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Pré-diabetes: o que é, diagnóstico e como tratar

A pré-diabetes é um estágio anterior a diabetes e, se diagnosticada no momento certo, pode ser revertida

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Fotografia colorida de coleta se sangue
1 de 1 Fotografia colorida de coleta se sangue - Foto: Shutterstock / SoonThorn Wongsaita

A pré-diabetes é uma situação que antecede a diabetes e serve de alerta para evitar a progressão da doença. A pessoa descobre a condição a partir de um simples exame de sangue, no qual os níveis de glicose são observados quando em jejum.

É considerado estado de pré-diabetes quando a glicemia em jejum está entre 100 e 125 mg/dl e diabetes quando o valor é superior a 125 mg/dl. O valor considerado normal da glicose em jejum é de até 99 mg/dl. Assim, quando a pessoa apresenta glicemia em jejum superior a 100 mg/dl é importante que seja monitorada regularmente pelo médico para verificar se os níveis se regularizam ou se há o desenvolvimento da diabetes.

Sintomas da pré-diabetes
A pré-diabetes não tem qualquer sintoma e dura de 3 a 5 anos. Se durante este período, a pessoa não se cuidar é muito provável que desenvolva diabetes, uma doença que não tem cura e que necessita de controle diário. O acompanhamento regular da saúde pode garantir que o diagnóstico seja feito em tempo hábil para interromper a progressão da condição para a diabetes.

Como tratar a pré-diabetes e evitar a diabetes
Para tratar a pré-diabetes deve-se controlar a alimentação, diminuindo a ingestão de gorduras, açúcar e sal, e aumentando o consumo de alimentos ricos em fibras e proteínas como arroz integral, vegetais de folhas escuras e feijão, por exemplo, pois ajudam a combater o excesso de açúcar no sangue.

Além da alimentação, é importante praticar atividades físicas de forma regular, pois assim o açúcar que se encontra em excesso no sangue vira fonte de energia para a realização de exercícios, ajudando na prevenção da diabetes.

É importante também que a glicose no sangue seja medida regularmente, pois assim é possível verificar se os níveis de açúcar no sangue estão dentro do esperado e se a pré-diabetes está controlada, além de ser também possível avaliar o risco de desenvolvimento de diabetes e a necessidade de iniciar o tratamento com medicamentos.

A pré-diabetes tem cura?
As pessoas que seguem todas as orientações médicas e adequam a alimentação e a prática de atividades físicas podem normalizar sua glicemia sanguínea, evitando a progressão para a diabetes. Mas após atingir esse objetivo é importante manter esse novo estilo de vida saudável para que a glicemia não volte a subir.

Veja as melhores dietas para a saúde indicadas pelos especialistas reunidos pela revista U.S. News & World Report:

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<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Vigilantes do Peso </b> – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
<b>Dieta Mayo Clinic –</b> Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias  devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
<b>Dieta MIND</b> Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com o quão bem seguiram as recomendações
<b>Dieta Mediterrânea –</b> Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta MIND Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com o quão bem seguiram as recomendações

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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

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