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Pós-vacina: os primeiros dias de quem participa dos testes no DF

O Metrópoles conversou com cinco voluntários que receberam a imunização na semana passada. Apenas um sentiu efeitos colaterais

atualizado

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Hugo Barreto/ Metrópoles
Médica Larissa Bragança, voluntária a receber vacina teste para o novo coronavirus
1 de 1 Médica Larissa Bragança, voluntária a receber vacina teste para o novo coronavirus - Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

Na última semana, os 10 primeiros voluntários do DF participaram do início dos estudos clínicos da vacina Coronavac, criada pela empresa chinesa Sinovac Biotech.

Em testes organizados pelo Instituto Butantan no Hospital Universitário de Brasília (HUB), os profissionais de saúde escolhidos para fazer parte da pesquisa foram avaliados e receberam uma injeção que pode tanto conter a vacina contra a Covid-19 ou ser um placebo.

A Coronavac já passou da segunda etapa do protocolo de desenvolvimento de uma imunização, quando a segurança do medicamento é avaliada, ou seja, pode ser administrada sem prejuízos à saúde dos participantes. Porém, alguns efeitos colaterais podem ocorrer e são considerados até normais. As reações mais comuns são febre e inchaço e vermelhidão no local da aplicação.

Em entrevista ao Metrópoles, a enfermeira Mariana Rodriguez da Silva, 29 anos, conta que sentiu dor de cabeça intensa, náuseas e dor nas articulações durante o final de semana. A mulher explica que os sintomas estavam dentro do previsto e já está recuperada.

A médica Larissa Bragança, 33 anos, também participou da pesquisa na última quarta-feira (5/8) mas não sentiu qualquer complicação até o momento.

A primeira injeção do estudo no DF foi aplicada no médico Gabriel Ravazzi, 31 anos. Quase uma semana depois, o clínico geral e gastroenterologista do Hospital de Base diz ter sentido apenas uma dor “muito discreta no dia”, no local da aplicação. “Estou bem! Até o momento sem sintomas!”, afirmou sobre seu estado geral.

A fisioterapeuta Magali Oliveira, 40 anos, foi a primeira a receber a injeção no segundo dia de testes. Ela estava esperançosa em ter sido “agraciada com a vacina”. A profissional do HUB e Hospital Regional de Taguatinga (HRT) não sentiu nenhum efeito colateral nos quatro dias que se passaram. Agora, ela aguarda pela nova convocação dos pesquisadores para receber a segunda dose da imunização.

A enfermeira Maria das Dores Rodrigues, que foi a última a receber a injeção, também relata não ter sentido nenhum efeito colateral do medicamento até agora.

O HUB ainda não sabe precisar quando a plataforma para cadastrar outros voluntários será aberta, mas a expectativa é que, quando houver a liberação, cerca de 20 pessoas recebam a vacina ou o placebo por dia.

A saúde dos voluntários será acompanhada por cerca de um ano. Além da primeira dose, cada um deles receberá um reforço 14 dias depois.

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O primeiro voluntário foi o médico Gabriel Ravazzi, que trabalha no HUB
A médica Larissa Bragança, de 33 anos, foi a terceira voluntária a receber a candidata à imunização
Magali Oliveira, fisioterapeuta, 40 anos, primeira voluntária a receber a vacina teste contra a Covid-19 no HUB  na quinta-feira
A técnica de enfermagem Joelma se emocionou ao receber a dose
A voluntária Maria das Dores Rodrigues foi a última a receber a injeção
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O professor Gustavo Romero, da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, coordena o estudo no HUB

Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
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O primeiro voluntário foi o médico Gabriel Ravazzi, que trabalha no HUB

Jacqueline Lisboa/Especial para o Metrópoles
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A médica Larissa Bragança, de 33 anos, foi a terceira voluntária a receber a candidata à imunização

Hugo Barreto/ Metrópoles
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Magali Oliveira, fisioterapeuta, 40 anos, primeira voluntária a receber a vacina teste contra a Covid-19 no HUB na quinta-feira

Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
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A técnica de enfermagem Joelma se emocionou ao receber a dose

Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
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A voluntária Maria das Dores Rodrigues foi a última a receber a injeção

Juliana Contaifer/Metrópoles
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Gustavo Romero, professor da UnB, e Fernando Araújo, do HUB, responsáveis pelos testes da Coronavac no DF

Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

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