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Por que Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima comeram a placenta da filha?

O casal de apresentadores divulgou recentemente que ingeriu o órgão logo após o nascimento da filha caçula Maria Manoela

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Foto colorida de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert. Eles são brancos, loiros e usam roupas claras - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert. Eles são brancos, loiros e usam roupas claras - Metrópoles - Foto: Reprodução

A placenta é o órgão responsável pela nutrição do bebê durante a gestação e é expelida pelo útero logo após o parto. Na natureza, é observada a prática de vários mamíferos de consumirem a placenta das fêmeas após o nascimento dos filhotes. 

A prática, chamada de placentofagia, é comum em alguns países, como os Estados Unidos, e foi popularizada por celebridades como a socialite Kim Kardashian, January Jones, Mayim Bialik, Alicia Silverstone e Chrissy Teigen. 

No Brasil, famosos também já divulgaram a prática. O caso mais recente foi o de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, que comeram a placenta da filha caçula, Maria Manoela. O casal comeu o órgão no ato do nascimento da criança, em outubro de 2019, mas só tornaram as imagens públicas agora, no programa “Bem Juntinhos”, do canal GNT, comandado por eles.

Os defensores da placentofagia argumentam que a ingestão permite a reposição de nutrientes como o ferro e influencia positivamente no estado geral das mães após o parto. O tecido placentário é uma fonte de hormônios naturais, oligoelementos e aminoácidos essenciais. A ingestão de placenta crua ou desidratada pode ajudar na recuperação pós-parto, lactação, estabilidade emocional e reposição de minerais”, explica Iara Silveira, enfermeira obstetra e fundadora do Placentar Brasil. 

O casal comeu pedaços frescos do tecido, mas há mães que preferem encapsular a placenta, consumindo-a como se faz com vitaminas. “O encapsulamento da placenta é uma prática comum no mundo anglo-americano. O tecido placentário na forma de pó seco é colocado em cápsulas de gelatina para o consumo diário”, conta Iara.

De acordo com a especialista, ambos provém benefícios. “A placenta crua “in natura” tem a limitação de precisar ser usada imediatamente após o parto, dessa forma, seu efeito tem curta duração. A placenta desidratada e encapsulada diminui a possibilidade de contaminação do tecido e tem um efeito mais contínuo, pois é usada ao longo das semanas que seguem o pós-parto”, explica.

A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) não recomenda o consumo da placenta. De acordo com a instituição, essa prática não passa de uma crendice popular. O risco de ingerir a placenta seria o de adquirir infecções por bactérias e outros agentes nocivos, uma vez que o órgão também funciona como filtro entre mãe e filho.

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