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Dia da gestante: veja mitos e verdades sobre vacinas na gestação

Infectologista esclarece seis mitos e verdades comuns sobre a aplicação de vacinas durante a gestação

atualizado

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Emilija Manevska/Getty Images
Imagem colorida de mulher tomando vacina durante gestação
1 de 1 Imagem colorida de mulher tomando vacina durante gestação - Foto: Emilija Manevska/Getty Images

A gestação é um período bastante especial, repleto de dúvidas e receios, mas também de muitas descobertas. Além disso, a fase exige cuidados específicos com a saúde, inclusive no que se refere à vacinação da gestante e, em seguida, do recém-nascido.

Aproveitando a data comemoratica de Dia da Gestante, a infectologista Lessandra Michelin, gerente médica de vacinas da GlaxoSmithKline (GSK), esclarece alguns mitos e verdades sobre vacinação.

1. Vacinas recomendadas são seguras e oferecem proteção para mãe e bebê?

Verdade. As vacinas recomendadas durante gestação têm como objetivo fortalecer o sistema imunológico da gestante e proteger a saúde do bebê. Com a imunização, os anticorpos da mulher se transferem para a criança pela placenta e, após o nascimento, via amamentação.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

Pixabay
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

Agência Brasil
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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

Agência Brasil
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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

Agência Brasil
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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

2 – Parentes próximos, como pais e irmãos, não precisam estar com a vacinação em dia?

Mito. Uma das principais formas de transmissão de agentes infecciosos ao bebê é através dos contatos próximos, sejam familiares ou não familiares. Por isso, é muito importante que todas as pessoas que irão conviver com o bebê, como, por exemplo, pais, irmãos, avós e cuidadores, estejam com a imunização em dia, formando assim uma rede de proteção.

“A recomendação é que isso seja anterior ao nascimento do bebê, o quanto antes, para que todos já estejam protegidos no momento do nascimento”, ressalta a infectologista.

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