Artigo da Unesp sobre pré-eclampsia é campeão de citações
O trabalho fala sobre a ação da urina e foi destaque da PLOS ONE, uma das principais plataformas digitais de divulgação
atualizado
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Um ranking publicado a cada quatro anos pela PLOS ONE, uma das principais plataformas digitais de divulgação científica do mundo, traz um trabalho científico brasileiro como o mais citado do ano de 2015.
O trabalho “Endogenous and Uric Acid-Induced Activation of NLRP3 Inflammasome in Pregnant Women with Preeclampsia” foi produzido no Instituto de Biociências da Unesp Botucatu (IBB), em São Paulo, e fala sobre o papel do ácido úrico em mulheres grávidas com pré-eclâmpsia. O estudo foi liderado pela professora Maria Terezinha Serrão Peraçoli durante o doutorado de Mariana Letícia Matias.
O laboratório onde trabalham as pesquisadoras dedica-se a estudos sobre a imunologia na relação mãe-feto e concentra-se em temas relacionados com a pré-eclâmpsia. A doença acontece apenas em humanos e caracteriza-se por hipertensão arterial e complicações nos rins, entre outros problemas.
“Essa molécula induz uma inflamação estéril, ou seja, na ausência de agentes patológicos ou micro-organismos. Foi observado que em gestantes com pré-eclâmpsia o ácido úrico ativa um mecanismo intracelular denominado inflamassoma, importante no quadro inflamatório”, explica Mariana, em entrevista ao site do IBB.
O trabalho foi tão importante que está sendo ampliado para que seja criada uma maneira de tratar a doença, desta vez usando a vitamina D e a Silibinina, um fitoterápico.