Placenta prévia: entenda o que é problema na gestação de Gabi Brandt

A influenciadora Gabi Brandt revelou, nesta quinta-feira (8/12) que está grávida do terceiro filho. Na carta aberta divulgada por ela, Gabi contou que a gestação é de extremo risco. Ela já é mãe de Davi, de 3 anos, e Henri, de 1 ano.

“No dia 30/10, eu perdi líquido e em seguida tive um sangramento forte, fui para o hospital e descobri que estava com placenta prévia. Gravidez de extremo risco”, escreveu a influenciadora.

O problema vivido por Gabi Brandt não é raro: de acordo com o Ministério da Saúde, ele acontece em um a cada 250 partos.

“A placenta prévia acontece quando qualquer parte da placenta está cobrindo o colo uterino. É por ali que o bebê deve passar na hora do parto vaginal, o parto normal, então isso pode impossibilitar a realização de um nascimento por essa via”, explica a médica ginecologista e obstetra Lorrainy Rabelo. Segundo ela, a placenta prévia é facilmente identificada por meio de exames de ultrassom.

A especialista explica que, quando o problema ocorre antes das 28 semanas de gestação, existe uma grande possibilidade da placenta se deslocar e deixar de ser prévia. O órgão que faz parte da gestação se mexe bastante durante a gravidez, de forma que a situação pode se resolver sozinha.

Riscos

“Não existem fatores de risco específicos para a ocorrência de placenta prévia, mas ela é mais comum em mulheres com cicatriz uterina decorrente de cesarianas prévias, anormalidades como miomas, ou que já fizeram curetagem. Ela também é mais frequente em quem já teve outras gestações ou alguma malformação uterina”, diz Lorrainy.

O problema vivido pela influenciadora resulta, muitas vezes, em sangramentos, podendo causar hemorragia antes, durante ou após o parto. Isso pode colocar a vida da mãe e do bebê em risco. Outra complicação relacionada à placenta prévia é o parto prematuro.

Caso o problema continue até o fim da gravidez, é necessário realizar parto cesáreo.

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