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Pílula natural promete inibir apetite e reduzir peso. Entenda

Pesquisadores sugerem que os comprimidos inibem o apetite e promovem sensação de saciedade, além da redução de peso

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Seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images
Foto colorida de mulher com fita métrica na região abdominal. Ela usa um top cropped verde e uma calça preta - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mulher com fita métrica na região abdominal. Ela usa um top cropped verde e uma calça preta - Metrópoles - Foto: Seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images

Uma pílula natural está sendo associada à perda de peso pelos pesquisadores da Universidade Pública de Londres, na Inglaterra. Eles sugerem que os comprimidos inibem o apetite e promovem sensação de saciedade, evitando que o indivíduo coma além da conta. 

Ao analisar as informações de 60 pessoas, os cientistas observaram que oito a cada dez que ingeriram as pílulas “emagrecedoras” duas vezes ao dia diminuíram o consumo de comida. Eles reduziram 13% das calorias por refeição.

As pílulas funcionam de maneira semelhante aos emagrecedores injetáveis, porém são totalmente naturais. O remédio é composto por ácidos graxos de brócolis, coco e óleo de perilla, tornando-o acessível financeiramente.  

De acordo com a neurocientista Madusha Peiris, principal inventora do comprimido, o objetivo foi desenvolver uma maneira do corpo produzir naturalmente, em maior quantidade, o hormônio Glucagon-like Peptide-1 (GLP-1). Medicamentos como o Ozempic o produzem sinteticamente. 

Mãos em close seguram caneta injetora wegovy injeção semaglutida ozempic
Ozempic produz hormônio da saciedade sinteticamente 

O GLP-1 é um hormônio produzido pelo intestino e liberado na presença de glicose. Sua funcionalidade é sinalizar ao cérebro que o ser humano se alimentou e está saciado. Assim, diminuindo o apetite. 

“Até agora, ninguém teve efeito colateral. Acreditamos que é porque os nutrientes consumidos pelos pacientes já fazem parte da dieta. Diferente de um medicamento”, comemora, em entrevista ao The Sun, Peiris. Devido aos resultados positivos, os pesquisadores ampliarão os testes para 150 pacientes no verão com o intuito de provar a segurança e eficácia das pílulas.  

Por enquanto, o que se tem é o estudo observacional, que traz evidências de como o hábito afeta a saúde das pessoas. No entanto, não há relação de causa e efeito.

A especialista também alerta a importância desse hormônio para o corpo humano. “A obesidade faz com que o intestino libere quantidades menores do GLP-1 de saciedade, então as pessoas continuam comendo mais”, esclarece.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença pode acarretar no desenvolvimento de pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer.

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