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Pfizer pedirá uso emergencial da vacina neste mês, diz pesquisador no Brasil

De acordo com anúncio feito nesta segunda (9/11), farmacêutica é primeira a confirmar eficiência de sua fórmula na fase 3

atualizado

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vacina sendo aplicada
1 de 1 vacina sendo aplicada - Foto: istock

A Pfizer e a BioNTech pretendem solicitar o registro da vacina que desenvolvem e a autorização para uso emergencial ainda este mês nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (9/11), as empresas anunciaram que a candidata à vacina se mostrou 90% eficaz em análise preliminar dos ensaios clínicos de fase 3.

A vacina Pfizer está sendo testada no Brasil em 2 mil pessoas, de acordo com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em entrevista à Globonews, o coordenador dos estudos no país, o médico Edson Moreira, informou que a farmacêutica deverá enviar os dados para registro da vacina ainda em novembro.

“A Pfizer pretende fazer isso [pedido de registro] até o final desse mês, até a terceira semana. E, diante da gravidade do assunto e da importância de saúde pública, também pedir uma aprovação para uso e distribuição emergencial”, afirmou Moreira.

A divulgação da empresa sobres os resultados foi recebida com entusiasmo, pois esta foi a primeira vez que êxitos de ensaios clínicos da fase 3 foram anunciados. De acordo com as informações dos desenvolvedores, verificou-se que a candidata à vacina funciona na prática, em um cenário real, e isso torna mais próximo o dia em que o primeiro imunizante contra a Covid-19 será registrado. A boa nova, inclusive, foi capaz de causar efeitos positivos nas bolsas de valores do mundo.

A vacina Pfizer/BioNTech conseguiu induzir resposta imunológica eficiente para neutralizar o coronavírus no organismo de pessoas que tiveram contato com o Sars-CoV-2 em suas vidas cotidianas. A taxa de eficácia – a vacina funcionou em nove de cada dez pacientes que adquiriram o vírus – também foi animadora.

Os dados, entretanto, se referem a um grupo de apenas 94 participantes dos ensaios clínicos e ainda não foram publicados em revistas científicas. Também não está claro se todos que foram contaminados pelo Sars-CoV-2 tomaram o imunizante ou se alguns pertenciam ao grupo para o qual o placebo foi administrado.

As farmacêuticas informaram que os estudos clínicos continuarão até que se alcance o número de 164 casos de Covid-19 entre os participantes.

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