metropoles.com

Pfizer: vacina de RNA não tem sinais de efeitos adversos importantes

Em evento para a imprensa, representantes da farmacêutica afirmam que todos os imunizantes com autorização internacional são seguros

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Jaap Arriens/NurPhoto via Getty Images
Vacina Pfizer coronavírus
1 de 1 Vacina Pfizer coronavírus - Foto: Jaap Arriens/NurPhoto via Getty Images

Em evento para a imprensa realizado na manhã desta quarta-feira (21/4), representantes da Pfizer afirmaram que a vacina da farmacêutica contra a Covid-19 não apresentou, até o momento, sinais de efeitos adversos importantes.

“A eficácia e a segurança do imunizante são condições inegociáveis para aprovação junto às autoridades de saúde, e é preciso cumprir exigências. Quando analisamos diferentes faixas etárias e grupos raciais, vemos que o perfil de segurança e a eficácia de 95% da vacina se mantém”, explica Alejandro Cané, líder de assuntos científicos e médicos para a América do Norte da Divisão de Vacinas da empresa.

Ele afirma ainda que todos os imunizantes aprovados pelas maiores agências regulatórias internacionais (dos EUA, da Europa e a OMS), independentemente da empresa fabricante, são seguras e devem ser aplicadas. Apesar da recomendação dos órgãos sobre os benefícios superarem os riscos de coágulos nas vacinas da Johnson & Johnson e AstraZeneca, a população ainda está incerta sobre o uso das fórmulas.

Cané esclareceu que não há possibilidade da vacina de RNA modificar o código genético do paciente, uma vez que a informação da vacina se degrada em questão de horas após a aplicação, e é suficiente apenas para iniciar a resposta imunológica. Também não é possível que a fórmula seja responsável por infertilidade futura nos pacientes.

“Começamos a trabalhar de forma colaborativa com a BioNTech em 2018, e a vantagem é que a imunização se desenvolve em completa segurança, já que não usamos o vírus. É uma informação genética criada em laboratório, muito segura, com eficácia alta para prevenir a doença, hospitalizações e casos severos. Outra característica da fórmula é que pode ser modificada rapidamente e a produção em larga escala é possível”, conta o especialista.

Ele explica que, até o momento, a vacina funciona contra as variantes britânica e sul-africana, mas não há informações da vida real quanto à brasileira. De toda forma, é possível ajustar “em poucos dias” o produto para que passe a proteger contra as cepas mutadas.

Estudos clínicos

Apesar de o imunizante já estar aprovado para uso em mais de 80 países, as pesquisas clínicas com grupos particulares continuam acontecendo. Entre as comorbidades, por exemplo, foram inclusas pessoas com hepatites, HIV e fatores de risco como diabetes e hipertensão no primeiro momento. Agora, estão em andamento estudos com pacientes de câncer, gestantes e crianças.

“Ainda estamos recrutando participantes, e ainda é prematuro falar sobre resultados. Estamos analisando em tempo real. Até o momento, a fórmula funciona muito bem, e estamos definindo qual é a melhor dose para cada grupo. Esperamos ter mais resultados em breve. Em geral, a aceitação do protocolo tem sido muito gratificante, as pessoas querem fazer parte da história e contribuir para o desenvolvimento da vacina”, conta Gabriela Dávila, diretora regional de investigação clínica para a Europa, Canadá e América Latina.

Os casos de gestantes que receberam a vacina e tiveram bebês com anticorpos também estão sendo acompanhados de perto para definir por quanto tempo a imunidade irá durar nas crianças.

Saiba como as vacinas contra Covid-19 atuam:

12 imagens
1 de 12

2 de 12

3 de 12

4 de 12

5 de 12

6 de 12

7 de 12

8 de 12

9 de 12

10 de 12

11 de 12

12 de 12

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?