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Pfizer pede autorização para uso de pílula contra Covid-19 nos EUA

O paxlovid é indicado para o tratamento no início da infecção de adultos com alto risco de complicações pela doença

atualizado

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Pílulas de remédio
1 de 1 Pílulas de remédio - Foto: Getty Images

A Pfizer informou, na terça-feira (16/11), que concluiu o envio do pedido de autorização para o uso emergencial do paxlovid à Food and Drug Administration (FDA), agência de medicamentos dos Estados Unidos. O antiviral é considerado um dos medicamentos mais promissores para o tratamento inicial de pacientes da Covid-19.

Junto com o pedido, a empresa norte-americana também enviou o estudo clínico que demonstrou a eficácia de 89% da pílula na prevenção de hospitalizações e mortes de adultos com alto risco de complicações pela doença, quando combinado com o antiviral ritonavir – um medicamento usado contra a infecção pelo HIV.

“Estamos avançando o mais rápido possível em nosso esforço para colocar esse potencial tratamento nas mãos dos pacientes e esperamos trabalhar com o FDA dos Estados Unidos na revisão de nossa aplicação, junto com outras agências regulatórias em todo o mundo”, afirmou Albert Bourla, presidente-executivo da Pfizer, em um comunicado da empresa.

O medicamento da Pfizer age inativando uma enzima que o coronavírus utiliza para se multiplicar. Com esta estratégia, foi possível bloquear a infecção ainda no início entre os voluntários testados.

Produção de genéricos

No mesmo dia a Pfizer anunciou um acordo que possibilitará a produção de versões genéricas do paxlovid por fabricantes de 95 países de baixa e média renda. O Brasil não foi incluído na iniciativa.

O acordo de licenciamento voluntário entre a farmacêutica e o grupo internacional de saúde pública permitirá que fabricantes de medicamentos sejam qualificados para fazer suas próprias versões do medicamento.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

 

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