Pfizer fará estudo de mundo real sobre vacinação em Toledo, no Paraná
Cientistas da UFPR e do Hospital Moinhos de Vento vão avaliar os impactos da vacinação na saúde dos moradores da cidade
atualizado
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A Pfizer e a prefeitura de Toledo, no oeste do Paraná, anunciaram nesta quarta-feira (6/10), a realização de um estudo de mundo real sobre o impacto da vacinação contra Covid-19 na saúde dos moradores do município.
A pesquisa, com início marcado para daqui a duas semanas, será realizada através de uma parceria entre a empresa farmacêutica com a Universidade Federal do Paraná, o Hospital Moinhos de Vento, a Secretária Municipal de Saúde de Toledo e o Programa Nacional de Imunização (PNI).
“O estudo nos propiciará avaliar questões diferentes das analisadas durante os estudos clínicos, levando em consideração as peculiaridades dos serviços médicos, a genética da população e as variantes circulantes no Brasil”, explicou Regis Goulart Rosa, pesquisador do Hospital Moinhos de Vento, em coletiva de imprensa.
Ao longo de um ano, os cientistas acompanharão 4,5 mil pessoas com 12 anos ou mais que procurarem por atendimento no serviço de saúde com sintomas relacionados à Covid-19. Serão incluídas pessoas que tenham tomado qualquer um dos imunizantes disponíveis, com uma ou duas doses aplicadas.
Elas serão divididos em dois grupos: o de casos confirmados – pessoas com diagnóstico positivo para a Covid-19 – e o grupo observacional – com diagnóstico para outras infecções.
Os pesquisadores vão comparar o impacto da vacinação na hospitalização dos pacientes, a possibilidade de eles desenvolverem Covid longa e a ocorrência de reinfecções, entre outros assuntos.
Situação vacinal em Toledo
As características de Toledo foram decisivas para que o município fosse escolhido para sediar o estudo. A cidade se destacou pelo controle da Covid-19 e êxito obtido durante a campanha de vacinação.
Atualmente, 98,23% dos moradores com mais de 12 anos estão vacinados com a primeira dose dos imunizantes disponíveis; 53,35% receberam as duas doses. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, 98% estão vacinadas.
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