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Pfizer envia à FDA estudo sobre vacinação em crianças de 5 a 11 anos

Resultados preliminares indicaram que, para essa faixa etária, dose com um terço do imunizante é segura e eficiente contra a Covid-19

atualizado

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1 de 1 criança sendo vacinada - Foto: istock

A Pfizer e a BioNTech enviaram, nesta terça-feira (28/9), à Food and Drug Administration (FDA), agência de medicamentos dos Estados Unidos, os dados de um estudo sobre a segurança e eficácia da vacina contra a Covid-19, em campanha destinada a crianças de 5 a 11 anos.

Por meio de um comunicado, as empresas parceiras afirmaram que pretendem submeter o pedido formal para aprovação do uso emergencial do imunizante nesta faixa etária nas próximas semanas, assim que a FDA concluir a análise dos dados.

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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil
A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano
A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira
Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis
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As principais agências regulatórias de medicamentos do mundo já aprovaram a imunização de adolescentes com 12 anos ou mais contra a Covid-19

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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil

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A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano

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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira

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Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis

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A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro

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A miocardite é mais comum entre os jovens, observada com maior frequência entre os meninos após a segunda dose. Ela pode causar dor no peito e batimentos cardíacos acelerados, sintomas que desaparecem em poucos dias

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Cientistas alertam que o risco de desenvolver miocardite após a infecção pelo novo coronavírus é até seis vezes maior do que após a vacina e reforçam a necessidade da imunização

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O estudo contou com 2.268 crianças de 5 a 11 anos, que receberam a aplicação de duas doses do imunizante, com um intervalo de 21 dias.

A dose administrada equivale a um terço da quantidade inoculada em pessoas maiores de 12 anos. Segundo resultados preliminares, essa porção do fármaco garante níveis de anticorpos semelhantes aos desenvolvidos por adultos que receberam a dose completa.

Os efeitos colaterais também foram semelhantes aos observados em adultos, incluindo dor no braço e fadiga.

A vacina da Pfizer é a única a ter a aprovação das principais agências reguladores do mundo para uso em pessoas de 12 anos ou mais.

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