Pfizer e Moderna pedem autorização para vacinas contra Covid-19 na Europa
Fórmulas devem ser as primeiras a obterem registros para serem aplicadas nos Estados Unidos e na Europa
atualizado
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As vacinas desenvolvidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Moderna devem ser as primeiras a obterem registros para serem aplicadas na população dos Estados Unidos e da Europa. Nesta terça-feira (1/12), as farmacêuticas pediram autorização de uso para suas fórmulas à Agência Europeia de Medicamentos, equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil.
A agência reguladora deve decidir sobre o pedidos da Pfizer até 29/12 e da Moderna, até 12/01. As duas farmacêuticas já tinham encaminhado pedidos de uso emergencial ao FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos. A solicitação da Moderna foi feita na segunda (30/11) e da Pfizer encaminhada dez dias antes.
Tanto o presidente Donald Trump (EUA) como o primeiro-ministro Boris Johnson (Inglaterra) já declararam que pretendem vacinar a população nos próximos dias, o que deve contribuir para a liberação das fórmulas, caso as empresas consigam comprovar que os imunizantes obtiveram segurança e eficácia nos ensaios clínicos da fase 3.
Em comunicados à imprensa feitos no mês passado, a Pfizer declarou que sua vacina obteve eficácia de 95%. A desenvolvedora da vacina Moderna afirmou que sua vacina conseguiu 94,5% de eficácia.
O governo brasileiro ainda não tem acordos de compra fechados com estes fabricantes. A aposta do Brasil, até aqui, é a vacina Oxford/AstraZeneca que, na fase final de ensaios clínicos, está passando por contratempos ao ter a validade de seus resultados sobre eficácia questionados. O problema ocorreu por conta da administração de doses erradas da vacina em um grupo de voluntários e exigirá que os ensaios sejam complementados.
No Brasil, a Pfizer já iniciou o processo de registro junto à Anvisa.