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Pessoas vacinadas que pegam Covid adquirem superimunidade, diz estudo

Pesquisa feita no EUA afirma que os níveis de anticorpos de pessoas que passaram por esse tipo de situação podem subir até 2.000%

atualizado

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Aplicação de vacina no braço de uma pessoa
1 de 1 Aplicação de vacina no braço de uma pessoa - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Um pesquisador da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon (OHSU, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, afirmou, nesta segunda-feira (20/12), que pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19 que, em seguida, são infectadas pelo novo coronavírus acabam desenvolvendo uma espécie de superimunidade contra a doença.

De acordo com o professor de microbiologia molecular e imunologia da OHSU, Fikadu Tafesse, os níveis de anticorpos destes pacientes podem aumentar até 2.000% em comparação aos que nunca entraram em contato com o vírus.

“Os aumentos foram substanciais, de até 1.000% e, às vezes, de até 2.000%, então é uma imunidade realmente alta. É quase uma ‘superimunidade'”, afirmou o cientista em entrevista ao jornal USA Today.

Terceira dose da vacina contra a Covid-19

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

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Estudos anteriores já mostraram evidências de que as pessoas que se recuperam da Covid-19 e recebem, em seguida, uma dose da vacina, desenvolvem uma resposta melhor às futuras infecções.

O estudo de Tafesse, no entanto, percorreu o caminho inverso, analisando os níveis de anticorpos presentes no organismo de pessoas que foram infectadas após completar o esquema de vacinação.

Os cientistas da OHSU compararam amostras de sangue de 26 funcionários da instituição vacinados e que tiveram infecções graves com as de pessoas que foram vacinadas, mas nunca foram infectadas pelo coronavírus. O professor alertou que a conclusão não deve ser usada para que as pessoas tentem se infectar propositalmente com o objetivo de aumentar a imunidade contra o coronavírus.

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