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Pessoas infectadas com Ômicron transmitem vírus por ao menos 6 dias

Novo estudo indica que isolamento de 5 dias, como é adotado em muitos países, não é suficiente para evitar disseminação da doença

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Teste covid idoso
1 de 1 Teste covid idoso - Foto: Getty Images

Pacientes da Covid-19, infectados com a variante Ômicron, podem transmitir o vírus por pelo menos seis dias, segundo mostra um estudo do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, publicado na plataforma medRxiv.

A descoberta sugere que o isolamento de cinco dias, adotado por diversos países desde a descoberta da nova variante, pode não ser suficiente para conter a transmissão do vírus.

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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Os pesquisadores analisaram amostras de sangue e de exames do tipo PCR de 56 pacientes da Covid-19 entre julho de 2021 e janeiro de 2022, todos recém-diagnosticados, com sintomas leves e sem a necessidade de hospitalização. Dezenove deles haviam sido infectados pela variante Ômicron e 37 pela Delta.

A redução da carga viral e o tempo decorrido até que os participantes tivessem um novo teste PCR com resultado negativo foram muito semelhantes entre os infectados pelas duas variantes, assim como o tempo de transmissão.

“Embora não se saiba exatamente quanto vírus vivo é necessário para espalhar a doença para outras pessoas, tomamos esses dados para sugerir que pessoas com infecção leve pelo coronavírus podem ser contagiosas em média por seis dias e às vezes mais”, disse a coautora do estudo, a médica Amy Barczak, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston.

Isolamento pelo mundo

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos atualizou, em 27 de dezembro de 2021, as recomendações de segurança da Covid-19, reduzindo o tempo de isolamento de dez para cinco dias após o início dos sintomas ou do teste positivo.

A orientação é similar à adotada pelo Ministério da Saúde em janeiro, quando o ministro Marcelo Queiroga reduziu o tempo de isolamento de casos leves e moderados para sete dias. “Apesar da mudança, as recomendações são as mesmas: o cuidado é individual e o benefício é de todos”, disse o Queiroga na ocasião.

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