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Pessoas com depressão têm maior risco de infarto, dizem estudos

Pesquisas publicadas mostram que 46% dos pacientes que tiveram infarto apresentaram sintomas de depressão no ano anterior

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Dois estudos publicados nas últimas semanas mostram que pacientes com depressão têm risco maior de sofrer um infarto. O primeiro levantamento, publicado no início de março na revista científica Neurology, mostra que 46% das pessoas que tiveram o problema cardíaco tiveram sintomas de distúrbios de humor no ano anterior, em comparação com um grupo controle.

Os cientistas da University Road, na Irlanda, descobriram ainda que pacientes com sintomas de depressão mais graves tinham mais chance de ter um infarto no ano seguinte. Sintomas depressivos diagnosticados previamente também foram associados a uma recuperação pior no mês seguinte ao infarto.

Já o segundo estudo, feito por pesquisadores da Lund University, na Suécia, mostra que pacientes com genes ligados à depressão, distúrbio bipolar e transtorno afetivo sazonal também têm risco genético maior de sofrer um infarto.

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Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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Os cientistas suecos dizem que se a população fizesse exames para identificar genes relacionados a transtornos de humor, também poderia ser aconselhada sobre o risco de ter um infarto e maneiras para diminuir as chances de ter o problema cardíaco.

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