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Pessoa com diabetes tem 15% mais risco de morrer de Covid, diz estudo

Levantamento foi feito pela Universidade Estadual do Ceará com dados de 397,6 mil brasileiros internados entre fevereiro e agosto de 2020

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Pessoa com diabetes utilizando aparelho de controle glicemico. Ela usa casaco cinza e está ao lado de uma mesa branca- Metrópoles
1 de 1 Pessoa com diabetes utilizando aparelho de controle glicemico. Ela usa casaco cinza e está ao lado de uma mesa branca- Metrópoles - Foto: Oscar Wong/ Getty Images

De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Estadual do Ceará e publicada na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde nesta segunda (30/5), 4 em cada 10 pessoas diabéticas internadas com Covid-19, morreram. Ainda segundo o levantamento, 2,5 de cada 10 hospitalizados por conta da infecção, tinham a doença.

Foram analisados dados de 397,6 mil pacientes disponíveis no Sivep-Gripe, um sistema do Ministério da Saúde que reúne informações sobre internações e óbitos registrados no país por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), entre fevereiro e agosto de 2020.

Cerca de 32% das pessoas hospitalizades neste período, morreram. Os cientistas consideraram outros fatores como idade, sexo e comorbidades, e chegaram à conclusão que os pacientes com diabetes tinham 15% mais risco de morrer de Covid-19. É importante considerar que os dados foram colhidos antes do início da vacinação contra o coronavírus no Brasil.

Os resultados corroboram outros estudos publicados anteriormente. Os pesquisadores acreditam que o vírus ataca alguns órgãos já debilitados pela diabetes, como o pâncreas, por exemplo. A medicação usada para tratar a Covid-19 também pode aumentar o nível glicêmico no sangue, piorando ainda mais a situação de pessoas diabéticas.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

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“Hoje eu diria a um paciente diabético que, mesmo com o que encontramos no estudo, ele possui um risco diminuído, pois já temos a vacinação, inclusive com as doses de reforço para pessoas acima de 60 anos”, explica o enfermeiro Thiago Garces, um dos autores do estudo, à Folha de S.Paulo.

Ainda assim, ele reforça a importância da prevenção para evitar quadros de Covid longa, que também parecem ser mais frequentes em pacientes com diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca e outras doenças crônicas.

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