metropoles.com

Pesquisa revela vantagem inesperada para quem tem síndrome do impostor

Estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriu qualidade competitiva importante naqueles que vivenciam o problema

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
GettyImages
mulher com máscara na frente do rosto
1 de 1 mulher com máscara na frente do rosto - Foto: GettyImages

A síndrome do impostor é um sentimento de insegurança exacerbado que leva às pessoas a duvidarem de suas qualidades e habilidades, achando que não são merecedoras ou capazes das funções que desempenham. A condição faz com que os indivíduos acreditem que serão “desmascarados” a qualquer momento por seus pares.

A sensação, frequentemente, é descrita como debilitante para a saúde mental. No entanto, uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriu ao menos uma vantagem para aqueles que vivenciam o problema.

Realizada por meio de questionários e dinâmicas com 3.603 funcionários de empresas, a pesquisa mostrou que os “impostores” são propensos a desenvolverem boas relações interpessoais nas equipes em que trabalham, colaborando para o resultado coletivo.

A hipótese dos pesquisadores é que o sentimento de inadequação leva os “impostores” a se esforçarem mais para lidar com colegas e clientes, o que os tornaria mais competentes no campo das habilidades sociais.

“As pessoas que têm pensamentos impostores no local de trabalho se tornam mais orientadas para os outros”, diz a psicóloga comportamental Basima Tewfik, uma das autoras da pesquisa.

Ainda de acordo com o trabalho, essa vantagem em termos de habilidades sociais não prejudica a produtividade no escritório. Basima Tewfik reforça, entretanto, que o grau de sofrimento gerado pela síndrome do impostor não deve ser desconsiderado e, por isso, o sentimento não deve ser estimulado como estratégia de produtividade.

“Não é pelo motivo de as pessoas com pensamentos impostores serem mais eficazes interpessoalmente que a síndrome deixa de ser um problema”, reforçou a pesquisadora em comunicado enviado à imprensa.

12 imagens
Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos
Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa. Confira
Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa
Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda
Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente
1 de 12

Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta

Getty Images
2 de 12

Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos

Getty Images
3 de 12

Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa. Confira

Getty Images
4 de 12

Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa

Getty Images
5 de 12

Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda

Getty Images
6 de 12

Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente

Getty Images
7 de 12

Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

Getty Images
8 de 12

Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

Getty Images
9 de 12

Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

Getty Images
10 de 12

Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

Getty Images
11 de 12

Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

Getty Images
12 de 12

Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

Getty Images

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?