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Pesquisa descobre que existem 2 diferentes tipos de câncer de próstata

Cientistas britânicos descobriram que o câncer de próstata pode ser dividido em dois tipos, de acordo com a evolução genética do tumor

atualizado

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Foto mostra homem segurando desenho de cara tristonha perto da região do pênis e da próstata
1 de 1 Foto mostra homem segurando desenho de cara tristonha perto da região do pênis e da próstata - Foto: Getty Images

Cientistas das universidades de Oxford e Manchester, no Reino Unido, descobriram que o câncer de próstata pode ser dividido em dois subtipos. A doença é o tumor mais frequente entre os homens depois do câncer de pele não melanoma.

A patologia é entendida como uma única condição até o momento, e nem sempre precisa de tratamento. Em alguns casos, o paciente é acompanhado sem necessidade de terapia e, em outros, a cirurgia é indicada para retirar o tumor e o indivíduo faz radioterapia acompanhada de medicamentos específicos.

O estudo foi publicado na revista científica Cell Genomics nessa quinta (29/2). Com o uso de inteligência artificial, os pesquisadores analisaram amostras do câncer de 159 pacientes. Foi descoberto que os tumores têm dois tipos, que se diferenciam pela trajetória evolutiva causada por alterações genéticas.

“Nossa pesquisa demonstra que os tumores da próstata evoluem em múltiplos caminhos, levando a dois tipos distintos de doença. Este entendimento é essencial pois nos permite classificá-los com base em como o câncer evolui em vez de só em mutações gênicas ou padrões de expressão”, explica o líder da pesquisa, Dan Woodcock, em entrevista ao Daily Mail.

Homem segurando laço símbolo do câncer de próstata
O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum de neoplasia entre homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a cada ano cerca de 66 mil novos casos são notificados no país

O objetivo do grupo é desenvolver um teste genético que possa oferecer informações melhores sobre o prognóstico do paciente, permitindo tratamentos direcionados e mais eficazes para cada caso.

“Esperamos que os achados possam não só salvar vidas por um diagnóstico melhor e tratamentos específicos no futuro, mas que também possam ajudar pesquisadores trabalhando em vários campos do câncer a entender outros tipos da doença”, afirma o professor Colin Cooper, que também fez parte do estudo.

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