O remédio tem a aprovação de uso nos Estados Unidos desde 2019, com o nome comercial de Dayvigo, mas ainda não é vendido no Brasil. Ele pertence à classe de medicamentos chamados antagonistas (bloqueadores) da hipocretina, um neurotransmissor que regula a excitação, a vigília e o apetite.
A pesquisa liderada pela professora Andrea Cipriani, consultora do sistema de saúde inglês, foi publicada em julho na revista The Lancet e é a maior feita até hoje sobre o tema.
Os cientistas compararam a eficácia de 30 medicamentos usados contra a insônia – licenciados ou não – por 44 mil pessoas, tendo como base 154 estudos clínicos publicados anteriormente.
Os participantes foram avaliados quanto à qualidade do sono, os efeitos da interrupção do tratamento e a presença de quaisquer eventos adversos, como tontura, náusea, fadiga, dor de cabeça, sedação e sensação de sonolência.
“Muitos medicamentos licenciados – incluindo benzodiazepínicos, daridorexant, suvorexant e trazodona – podem ser eficazes no tratamento agudo da insônia, mas estão associados à baixa tolerabilidade ou não há informações disponíveis sobre os efeitos a longo prazo”, escreveram os autores.
14 imagens
1 de 14
Quando o assunto é qualidade do sono, é necessário implementar uma rotina saudável que garanta uma boa noite de descanso. Muitas vezes, a dificuldade para dormir ou acordar cedo, por exemplo, está relacionada aos hábitos cotidianos que devem ser corrigidos
Getty Images
2 de 14
Uma noite de sono mal dormida interfere diretamente no humor e no desempenho das atividades do dia seguinte. Além disso, os níveis de irritabilidade, ansiedade e estresse podem aumentar significativamente
Getty Images
3 de 14
Estudos mostram que o tempo ideal de horas de sono varia para cada pessoa, mas a média mundial é de seis a oito horas por noite. Durante o sono profundo, ocorre a liberação de hormônios importantes para a regulação do organismo
Getty Images
4 de 14
Muitas pessoas têm sono ruim e nem percebem isso. Na dúvida, que tal adotar algumas técnicas conhecidas como "higiene do sono"?
Getty Images
5 de 14
1. Crie uma rotina: procure deitar e levantar nos mesmos horários todos os dias, mesmo nos feriados e fins de semana
Getty Images
6 de 14
2. Durma um pouco mais cedo a cada dia: aproveite o período próximo ao fim das férias para dormir cerca de 30 minutos antes do horário que estava acostumado a ir para a cama a cada dia, até chegar no horário ideal
Getty Images
7 de 14
3. Levante-se se não conseguir dormir: saia da cama se tiver dificuldade de adormecer. Faça algo relaxante como respirar fundo, ouvir música suave ou ler um livro. Recomenda-se não ligar a televisão ou mexer no celular. Só retorne para a cama quando estiver sonolento
Getty Images
8 de 14
4. Cama é para dormir: nunca use a cama para estudar, ler, ver TV, ficar no computador ou no celular. O corpo precisa entender que aquele é um ambiente de relaxamento
Getty Images
9 de 14
5. Mantenha o quarto escuro: ter um quarto completamente escuro, sem luminosidade externa ou luzes de aparelhos eletrônicos facilita o sono
Getty Images
10 de 14
6. Evite cochilos: limite cochilos diurnos a menos de uma hora de duração e até as 15h, para não prejudicar o sono da noite
Getty Images
11 de 14
7. Evite alimentos e bebidas estimulantes entre quatro e seis horas antes de deitar. Na lista entram energético, chocolate, café, refrigerantes, chás do tipo preto, verde, mate e chimarrão
Getty Images
12 de 14
8. Evite fazer exercícios físicos de alta intensidade nas três horas antes do horário programado para deitar. Eles podem deixar a pessoa muito alerta e atrapalhar o sono
Getty Images
13 de 14
9. Diminua o ritmo: separe de 15 a 30 minutos antes de deitar para relaxar e diminuir o ritmo. Desligar-se de estímulos externos ajuda a sinalizar o cérebro de que é hora de dormir
Getty Images
14 de 14
10. Evite bebidas alcoólicas e cigarro: eles também prejudicam o padrão do sono
Getty Images
“Claramente, a necessidade de tratar a insônia da maneira mais eficaz possível é muito importante, pois pode ter efeitos indiretos na saúde do paciente, na vida doméstica e no sistema de saúde em geral”, destacou a professora Andrea Cipriani, à agência de notícias da universidade.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.