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Pesquisa aponta sintomas mais comuns da Covid-19 entre brasileiros

Epicovid-19, realizada pela Universidade de Pelotas, divulgou novas informações sobre estudo que acompanha avanço do coronavírus no país

atualizado

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Pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) divulgaram um estudo preliminar com os 11 sintomas mais comuns associados à Covid-19 relatados pelos brasileiros. Dor de cabeça, mudanças no olfato ou paladar e febre estão no topo da lista.

As informações foram publicadas no site medRxiv, na quarta-feira (12/8), e surgiram a partir da pesquisa Epicovid-19, coordenada pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel, com parte do financiamento bancado pelo Ministério da Saúde. O objetivo da Epicovid-19 é medir a prevalência do coronavírus no país e avaliar a velocidade de propagação da doença.

O estudo publicado se refere a entrevistas feitas com 33.205 pessoas em 133 cidades do país – o DF e todos os estados brasileiros foram visitados. Os participantes foram avaliados entre 21 e 24 de junho, com testes rápidos de detecção de anticorpos para constatar se já haviam tido contato com o novo coronavírus. Os resultados só foram conhecidos após as entrevistas, para que não influenciassem nas respostas dos voluntários.

Dos 849 participantes que testaram positivo, 12,1% eram assintomáticos e 87,9% relataram algum sintoma. Os mais comuns foram: dor de cabeça (58%), mudanças no olfato ou paladar (56,5%), febre (52,1%), tosse (47,7%), dor no corpo (44,1%), dor de garganta (33,8%), diarreia (25,6%), dificuldade de respirar (23,1%), tremores (20,5%), palpitação (20%) e vômitos (9,5%). As informações são importantes para ajudar na formulação de diagnósticos.

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 Mesmo com estilo de vida saudável, o engenheiro Ricardo Nery Oliveira, 52 anos, precisou ser internado para combater a Covid-19 após sentir falta de ar acompanhada de febre. "Quase me derrubou", desabafou
O personal trainer e professor de educação física Caio Quemel, 24 anos, passou três semanas afastado da família, entre a internação e a quarentena cumprida em casa. "Tive medo de morrer", relatou
Aos 99 anos, Ermando Armelino Pivita foi o brasiliense mais velho a se recuperar da doença. Ex-combatente, ele foi aplaudido pela equipe do hospital ao ser liberado para voltar para casa
Gina Dal Colleto, 97 anos, recebeu alta depois de lutar contra dois vírus ao mesmo tempo, em abril: o novo coronavírus e o influenza. A moradora de Santos (SP) passou 11 dias internada
O bebê Leonardo, nascido na cidade italiana de Corbetta, virou símbolo de esperança após ser curado da Covid-19 no país. Leo ficou internado por 10 dias
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Cardíaco, hipertenso e diabético, o servidor público aposentado Paulo Zoghbi ficou 12 dias internado – cinco deles na UTI – até ser liberado pelos médicos. Zoghbi atribui a cura a uma espécie de milagre

Arquivo pessoal/Divulgação
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Mesmo com estilo de vida saudável, o engenheiro Ricardo Nery Oliveira, 52 anos, precisou ser internado para combater a Covid-19 após sentir falta de ar acompanhada de febre. "Quase me derrubou", desabafou

Arquivo pessoal
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O personal trainer e professor de educação física Caio Quemel, 24 anos, passou três semanas afastado da família, entre a internação e a quarentena cumprida em casa. "Tive medo de morrer", relatou

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Aos 99 anos, Ermando Armelino Pivita foi o brasiliense mais velho a se recuperar da doença. Ex-combatente, ele foi aplaudido pela equipe do hospital ao ser liberado para voltar para casa

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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Gina Dal Colleto, 97 anos, recebeu alta depois de lutar contra dois vírus ao mesmo tempo, em abril: o novo coronavírus e o influenza. A moradora de Santos (SP) passou 11 dias internada

REDE D'OR SÃO LUIZ/DIVULGAÇÃO
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O bebê Leonardo, nascido na cidade italiana de Corbetta, virou símbolo de esperança após ser curado da Covid-19 no país. Leo ficou internado por 10 dias

REPRODUÇÃO/FACEBOOK/
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Alma Clara Corsini, 95 anos, foi curada da Covid-19 em março, após passar mais de 15 dias internada em um hospital de Modena, na Itália. Os profissionais de saúde envolvidos em sua recuperação comemoraram a vitória

Reprodução
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A inglesa Rita Reynolds, 99 anos, se recuperou poucos dias depois de receber o diagnóstico. Rita, que foi motorista da Força Aérea Feminina Inglesa, comemorou comendo doces

HENRY PHILLIPS/ARQUIVO PESSOAL

 

 

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