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Pesquisa revela que 86% dos brasileiros praticam autocuidado em casa

Dados sobre o uso de medicamentos como autocuidado foram apresentados durante evento que aconteceu nesta quinta-feira (11/7) na Anvisa

atualizado

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Foto de uma mulher está procurando remédios no armário de remédios em casa
1 de 1 Foto de uma mulher está procurando remédios no armário de remédios em casa - Foto: Getty Images

Ter um kit de medicamentos básicos à disposição para realizar o autocuidado em casa é uma medida comum e prática que pode fazer toda a diferença na hora de lidar com pequenos problemas de saúde e emergências.

A pesquisa mais recente da Datafolha, encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (ACESSA) e divulgada nesta quinta (11/7), revela que 86% dos brasileiros possuem medicamentos em casa.

O levantamento, de abrangência nacional, foi realizado em 112 municípios brasileiros com uma amostra de 2.010 pessoas, distribuídas de forma equilibrada entre gêneros, faixas etárias, níveis de escolaridade e classes sociais.

Segundo os dados divulgados durante o 3º Prêmio Autocuidado em Saúde, realizado em Brasília, 86% dos entrevistados possuem medicamentos isentos de prescrição (MIPs) em casa para alívio de pequenos desconfortos, e 73% os utilizam regularmente para sintomas menores, como dor de cabeça, febre e azia.

A maioria (90%) concorda que deve procurar um médico caso os sintomas persistam. Além disso, 97% dos brasileiros acreditam que o governo deve promover iniciativas relacionadas ao autocuidado e estimular hábitos saudáveis.

Importância do autocuidado

O autocuidado é fundamental para a manutenção da saúde e bem-estar, permitindo que as pessoas gerenciem pequenos problemas de saúde por conta própria.

“A importância está no empoderamento do indivíduo, na prevenção de doenças e na redução da sobrecarga dos sistemas de saúde. No Brasil, o interesse pelo assunto tem crescido devido ao aumento da conscientização sobre saúde preventiva, a facilidade de acesso à informação e a busca por uma melhor qualidade de vida”, explica a presidente executiva da ACESSA Cibele Costa Zanotta.

Ela afirma que a pesquisa é importante porque fornece dados valiosos sobre as atitudes e práticas dos brasileiros em relação ao autocuidado em saúde.

“Esses dados ajudam a orientar políticas públicas, estratégias de comunicação e iniciativas educacionais, garantindo que as ações sejam alinhadas com as necessidades e expectativas da população”, diz.

Uso seguro de medicamentos

A profissional alerta que para garantir o uso seguro e eficaz dos medicamentos, algumas recomendações são essenciais:

  • Leitura atenta das indicações e dosagens, sempre lendo e seguindo as instruções na embalagem do medicamento;
  • Consulta com profissionais de saúde, procurando orientação de médicos ou farmacêuticos, especialmente se os sintomas persistirem;
  • Evitar automedicação excessiva, utilizando MIPs apenas conforme necessário e não excedendo a dose recomendada;
  • Buscar informação confiável, recorrendo a fontes para evitar o uso inadequado de fármacos.

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