Especialista explica os perigos do colesterol para o coração
Nesse Dia Mundial de Combate ao Colesterol, entenda como o alto LDL pode afetar o coração e como se prevenir e manter a saúde
atualizado
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Hoje, 8 de agosto, é o Dia Mundial de Combate ao Colesterol, data importante para conscientizar a população sobre as consequências de um colesterol descontrolado. Um dos principais perigos é o aumento do risco de doenças cardíacas, que matam mais de 380 mil pessoas por ano no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
“Em excesso e por longo período, o colesterol alto causa aterosclerose, doença que deixa as artérias mais rígidas e obstruídas, prejudicando a circulação sanguínea e aumentando o risco para um AVC ou infarto”, explica o cardiologista Flávio Cure, Coordenador do Centro de Estudos do Hospital CopaStar.
Vale lembrar que o colesterol é um tipo de lipídio que pode ser dividido em HDL e LDL, os famosos colesteróis “bom” e “ruim”. Além destes, há os triglicérides, um tipo de gordura que serve como reserva de energia, mas que em excesso causa problemas cardíacos.
Relação entre colesterol e doenças do coração
O colesterol é importante na produção dos hormônios esteroides, como estrógeno, ácidos biliares (produzidos no fígado e excretados pela vesícula biliar) e vitamina D. Ou seja, ele não é sempre ruim, a questão é a sua quantidade, além de seu tipo.
O LDL costuma receber o nome de “mau colesterol” porque seu excesso no sangue fica depositado na parede das artérias, provocando a formação de placas gordurosas. Essas placas de aterosclerose acabam se fixando nas artérias que nutrem o coração, as coronárias, dificultando a circulação do sangue e podendo levar à isquemia do músculo cardíaco.
Assim, é importante controlar a quantidade de LDL que você consome no dia a dia. Se não fizer isso, podem surgir problemas como a ateroesclerose, doença degenerativa causada principalmente pelo depósito de gordura (colesterol LDL) e a arteriosclerose, caracterizada pelos depósitos de gordura e cálcio ao longo de toda a extensão de uma artéria.
“O perigo é que ambas são doenças progressivas e silenciosas, provocadas pelo acúmulo de colesterol LDL em placas ou ao longo das artérias. O portador não sente o colesterol elevado, e essas altas taxas podem causar angina do peito, infarto do miocárdio, AVC, aneurismas e outras”, alerta o cardiologista.
Leia a reportagem completa no Alto Astral, parceiro do Metrópoles.
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