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Mito ou verdade: pegar friagem faz mal à saúde?

Médico explica o quanto as mães têm razão ao recomendar que os filhos se protejam da friagem. Veja outros conselhos para não adoecer

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Fpto colorida mostra pessoas expostas ao frio no DF - Metrópoles
1 de 1 Fpto colorida mostra pessoas expostas ao frio no DF - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Muitas pessoas já ouviram conselhos que foram considerados como verdades por muito tempo e seguidos como regras absolutas. Um deles conselhos é sobre não se expor desprotegido ao frio ou, como diriam nossas mães e avós, não sair de casa sem um agasalho capaz de evitar “a friagem”. Mas será que isso é mito ou verdade?

O otorrinolaringologista Cícero Matsuyama, do Hospital CEMA, de São Paulo, esclarece. “Existe uma relação importante entre estar exposto a temperaturas baixas e o desenvolver doenças inflamatórias no trato respiratório superior. Quando uma pessoa entra em contato com temperaturas muito baixas, ocorre uma diminuição na produção de imunoglobulina A, responsável pela primeira linha de defesa contra agentes infecciosos”, explica.

Ou seja, não é a “friagem” em si que deixa as pessoas doenças. Gripes, resfriados e Covid-19 são infecções de origem viral, ou seja, é preciso ter contato com o agente infeccioso para adoecer. Só para os resfriados, há cerca de 200 tipos de vírus capazes de levar ao quadro.

Qual é a relação entre “a friagem” e as doenças?

Além do enfraquecimento do sistema imunológico, as baixas temperaturas levam a comportamentos que favorecem a transmissão de doenças respiratórias. “No frio, passamos mais tempo em ambientes fechados, usamos roupas que estiveram guardadas por muito tempo no armário e nos esquecemos de lavar as mãos com frequência”, explica o médico.

Ou seja, “a friagem” conspira sim para adoecermos e, quando o assunto é esse, é melhor seguir os conselhos de quem tem mais experiência.

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O teste de saliva aprovado é o "COVID Ag Oral Detect", registrado em nome da empresa Eco Diagnóstica Ltda. Ele será fabricado no Brasil e é o segundo teste da empresa aceito no país
O autoteste permite que a pessoa realize todas as etapas da testagem, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem o auxílio de um profissional
O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está com sintomas da Covid-19
A coleta requer que o usuário cuspa a saliva em um copo. Depois, com o cotonete que vem no kit, a pessoa transfere a quantidade necessária de saliva para um tubo de extração
Segundo a Anvisa, é indicado utilizar o autoteste entre o 1º e o 7º dia do início de sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores de cabeça e no corpo
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro do primeiro autoteste de saliva no Brasil

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O teste de saliva aprovado é o "COVID Ag Oral Detect", registrado em nome da empresa Eco Diagnóstica Ltda. Ele será fabricado no Brasil e é o segundo teste da empresa aceito no país

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O autoteste permite que a pessoa realize todas as etapas da testagem, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem o auxílio de um profissional

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O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está com sintomas da Covid-19

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A coleta requer que o usuário cuspa a saliva em um copo. Depois, com o cotonete que vem no kit, a pessoa transfere a quantidade necessária de saliva para um tubo de extração

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Segundo a Anvisa, é indicado utilizar o autoteste entre o 1º e o 7º dia do início de sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores de cabeça e no corpo

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A agência alertou ainda para a necessidade de ler as instruções corretas antes de realizar o teste

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Na hora de conferir o resultado, caso apareça duas linhas vermelhas, uma ao lado de cada letra, o resultado significa positivo para coronavírus

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Caso apareça apenas uma linha vermelha ao lado da letra C, o resultado foi negativo. Se nenhuma linha aparecer ou aparecer ao lado da letra T, o resultado foi inválido e é preciso repetir exame

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A empresa responsável pela fabricação do autoteste brasileiro estima que o preço unitário será entre R$ 40 e R$ 60

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Maior risco para crianças e idosos

Os idosos acima de 65 anos e as crianças menores de 2 anos são os mais vulneráveis às doenças respiratórias características desse período.

Para protegê-los, o médico lembra que é importante lavar as mãos com água e sabão antes das refeições, após usar o transporte público ou entrar em contato com muitas pessoas. Caso esteja convivendo com pessoas doentes, é importante usar máscaras. Além disso, a vacinação é a principal medida preventiva.

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