Pedra no rim: saiba quando problema exige cirurgia de emergência
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi internado em um hospital de Londres nessa segunda-feira (27/3) após uma crise renal
atualizado
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), será submetido a uma cirurgia de emergência na tarde desta terça-feira (28/3), em Londres, para a retirada de uma pedra no rim. Tarcísio foi internado ontem em um hospital da capital inglesa, após sofrer uma crise renal em compromissos políticos.
A crise renal ocorre quando o cálculo se desloca da parede do rim para o ureter, canal que leva a urina até a bexiga. Mesmo os cálculos pequenos podem provocar dores de grandes proporções quando estão em deslocamento.
“A dor de cálculo renal em deslocamento é considerada como uma das mais fortes que o ser humano pode experimentar. Muitas vezes, o paciente sente dores tão intensas que precisa de morfina para aliviá-las”, afirma o urologista Ricardo Ferro, médico do Hospital Brasília.
A migração de um cálculo renal para o ureter pode causar complicações como dilatação das vias urinárias, infecções no trato urinário, infecção generalizada através do sangue e, em casos mais graves, existe até risco de óbito.
Procedimento
De acordo com o médico, os cálculos pequenos – de até 0,5 centímetros – costumam ser eliminados espontaneamente, sem a necessidade de procedimento cirúrgico. Mas, para alguns pacientes, a dor pode ser intensa e a pedra pode levar à obstrução severa levando à dilatação do rim. “Nesses casos, faz-se necessário a realização da remoção do cálculo”, afirma Ferro.
O avanço na área da medicina e tecnologia permitiu o desenvolvimento de técnicas mais modernas e minimamente invasivas para retirar pedras dos rins. Atualmente, grande parte dos procedimentos cirúrgicos são realizados por meio da cirurgia endoscópica.
Na maioria dos casos, o paciente pode voltar às atividades profissionais no dia seguinte à cirurgia. Atividades físicas, no entanto, devem ser evitadas por cerca de uma semana após o procedimento.
“Não há nenhum impeditivo do paciente voltar às suas atividades rotineiras no dia seguinte à cirurgia”, afirma o urologista.
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