1 de 1 Paulinho da Viola posa com o violão - Metrópoles
- Foto: Instagram/Reprodução
O cantor Paulinho da Viola está internado desde a noite do último domingo (30/7), quando se sentiu mal momentos antes de se apresentar na cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro. A assessoria de imprensa divulgou, nesta segunda-feira (31/7), que o artista foi diagnosticado com Gist, sigla em inglês para tumores estromais gastrointestinais.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), Gist é uma doença relativamente rara e a cirurgia é considerada o principal tratamento. Paulinho passou pelo procedimento na manhã desta segunda. “A operação transcorreu normalmente e o paciente passa bem”, destaca comunicado publicado nas redes sociais do cantor.
Entre 60% e 70% dos tumores estromais gastrointestinais ocorrem no estômago, 20% a 25% no intestino delgado e uma pequena parcela dos casos acontece no esôfago, cólon e reto. Paulinho foi diagnosticado com Gist de intestino delgado.
Os sintomas dependem da localização do tumor, mas incluem dor abdominal, sangramento, indigestão e sensação de saciedade após a ingestão de uma pequena refeição. Náusea e vômito podem ocorrer se o tumor chegar ao ponto de bloquear o trato digestivo.
Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença incluem predisposições genéticas, síndromes e outras condições que podem estar ligadas ao Gist. Pessoas com mais de 50 anos são suscetíveis ao aparecimento do tumor.
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
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Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino
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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal
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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)
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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas
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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor
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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino
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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana
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Diagnóstico e tratamento de Gist
O diagnóstico de Gist é feito a partir de exames de imagens e por meio de biópsias. Como os tumores podem causar sangramentos internos, o recolhimento de material será feito apenas se for ajudar a determinar o tipo de tratamento.
A terapia inclui o uso de drogas para evitar a proliferação e disseminação das células cancerígenas associadas à intervenção cirúrgica.
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