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“Passe longe do Natal, se estiver gripado”, alerta cientista inglês

O professor Tim Spector, do King’s College London, alerta que uma em cada três pessoas com sintomas gripais tem, na verdade, Covid-19

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Confraternização
1 de 1 Confraternização - Foto: Westend61/Getty Images

O professor de epidemiologia genética da universidade King’s College London, Tim Spector, fez um alerta, nesta terça-feira (7/12), para as pessoas que planejam ir às confraternizações deste fim de ano: “Não vá às festas de Natal, se não estiver se sentindo bem”.

Segundo Spector, que lidera o estudo Zoe Covid, um dos maiores monitoramentos da doença no Reino Unido, uma em cada três pessoas com sintomas gripais tem, na verdade, Covid-19. Em muitos casos, os pacientes não desenvolvem febre, tosse persistente ou perda do olfato e paladar, o que pode confundir a própria percepção sobre a saúde, aumentando o risco de transmissão do coronavírus.

“Muitas pessoas atualmente nem se preocupam em fazer exames de antígeno, ou um teste de PCR, indo a festas e espalhando esse vírus por aí”, afirmou Spector em entrevista a uma rádio inglesa.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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Spector aconselha que pessoas com sintomas como coriza ou dor de garganta se isolem por alguns dias para não correrem o risco de espalhar a infecção. “Deveríamos realmente encorajar as pessoas a não entrarem no escritório, não irem à festa de Natal se não estiverem se sentindo bem. Faça um teste e, então, quando os sintomas diminuírem,  volte”, sugere o especialista.

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