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Passar horas em frente à TV aumenta risco de demência, diz estudo

Ler um livro ou usar o computador, por outro lado, oferece um risco menor durante o tempo sedentário pois estimula a atividade cerebral

atualizado

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Idoso assistindo TV
1 de 1 Idoso assistindo TV - Foto: Getty Images

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia (USC, na sigla em inglês) e da Universidade do Arizona, ambas nos Estados Unidos, relacionou o hábito de assistir televisão ao aumento do risco de idosos desenvolverem demência. Por outro lado, ler um livro ou usar o computador parecem proteger o sistema cognitivo deles.

As evidências foram publicadas nessa segunda-feira (22/8), na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os cientistas analisaram dados de 150 mil moradores do Reino Unido com 60 anos ou mais coletados ao longo de 12 anos para entender a ligação entre o comportamento sedentário e o risco de demência. Nenhum dos participantes tinha diagnóstico da doença no início do projeto.

Eles descobriram que o tipo de atividade é mais importante do que o tempo gasto sentado durante o período de lazer quando se trata de envelhecimento cerebral.

Os dados mostraram que as pessoas que desenvolveram demência assistiam ao menos três horas e 24 minutos de TV por dia. Assistir quatro horas de televisão por dia foi associado ao aumento de 20% no risco de demência em comparação aos que passavam menos de duas horas em frente ao aparelho.

Uma hora de uso de computador foi associada à redução de 25% do risco de desenvolvimento da doença em comparação a nenhum uso.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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“Sabemos de estudos anteriores que assistir televisão envolve baixos níveis de atividade muscular e uso de energia em comparação com o uso de um computador ou leitura”, disse o autor do estudo, o professor David Raichlen, à agência de notícias da USC.

Embora a pesquisa tenha mostrado que ficar sentado ininterruptamente por longos períodos está associado à redução do fluxo sanguíneo no cérebro, a estimulação intelectual que ocorre durante o uso do computador pode neutralizar os efeitos negativos da posição, de acordo com o estudo.

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