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Parkinson: quais são os primeiros sinais da doença que acomete Suplicy

​O deputado estadual e ex-senador Eduardo Suplicy (PT) foi diagnosticado com Parkinson no ano passado. Doença está em estágio inicial

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Eduardo Suplicy no velório de Rita Lee. Verador está com linfoma
1 de 1 Eduardo Suplicy no velório de Rita Lee. Verador está com linfoma - Foto: Van Campos/ Agnews

​O deputado estadual e ex-senador Eduardo Suplicy (PT) foi diagnosticado com a doença de Parkinson no fim do ano passado.

O petista revelou à colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, que a doença está na fase inicial. Ele sente tremores nas mãos e dores musculares na perna esquerda, e vem se tratando, desde fevereiro, com cannabis medicinal.

Conhecida pelos tremores involuntários, a doença de Parkinson afeta a habilidade cerebral de controlar os movimentos do corpo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição atinge 1% da população mundial acima de 65 anos e, no Brasil, esse grupo estimado é de 200 mil pessoas.

O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atrás apenas do Alzheimer. As causas da condição ainda são desconhecidas, mas a hipótese mais provável é que ela surja a partir de uma interação de fatores genéticos e ambientais.

A doença se manifesta após a degeneração das células situadas em uma região do cérebro chamada substância negra. As células localizadas nessa região produzem o hormônio dopamina, que ajuda a conduzir as correntes nervosas ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os tremores involuntários e outros sintomas.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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Sintomas mais comuns da doença

A progressão do Parkinson é muito variável e desigual entre os pacientes. Em geral, a doença possui um curso vagaroso, regular e sem mudanças rápidas ou dramáticas. Os sintomas mais comuns são tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos, alterações na fala e instabilidade postural.

A Associação Brasil Parkinson (ABP), entidade sem fins lucrativos criada em 1985 para atender portadores da doença, alerta que, além dos sintomas clássicos, os primeiros sinais da condição podem aparecer cerca de 10 a 15 anos antes da doença se instalar e, em alguns casos, mascaram o diagnóstico da doença, pois não afetam a condição motora.

Sinais relacionados ao Parkinson

Esses sinais podem indicar o início da doença antes que os sintomas específicos surjam. São eles:

  • Intestino preso;
  • Perda de olfato;
  • Sono agitado;
  • Dor muscular;
  • Sensação de tontura ao levantar;
  • Tristeza e desânimo;
  • Prejuízo na concentração;
  • Redução da expressão facial;
  • Alteração na escrita;
  • Dificuldade de se movimentar;
  • Redução da oscilação dos braços durante a marcha.

Tratamento controla sintomas

O Parkinson não tem cura, porém, pode e deve ser tratado — além de combater os sintomas, é possível retardar o seu progresso. Para isso, são usados medicamentos aliados à prática de fisioterapia, terapia ocupacional e atividade física. A cirurgia pode ser necessária em alguns casos.

Suplicy afirmou que está tomando um remédio à base de cannabis e que a medicação está ajudando a lidar com os sintomas da doença.

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