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Parkinson ou tremor essencial? Saiba qual a diferença entre as doenças

A doença de Parkinson costuma ser confundida com outro problema de saúde chamado de tremores essenciais (TE)

atualizado

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Pessoa com doença de Parkinson recebe cuidados
1 de 1 Pessoa com doença de Parkinson recebe cuidados - Foto: Xesai/Getty Images

A doença de Parkinson é frequentemente confundida com outro problema de saúde chamado de tremores essenciais (TE), pois as duas condições possuem o tremor como principal sintoma. No entanto, elas são diferentes e exigem cuidados diferenciados.

Os tremores essenciais são desordens neurológicas caracterizadas por espasmos involuntários. A causa dessa condição ainda não é conhecida, mas a comunidade científica acredita que seja um problema nos circuitos cerebrais. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% da população acima de 65 anos apresentará a condição em algum momento da vida.

Já a doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas em uma região do cérebro chamada substância negra. A consequência é uma diminuição intensa na produção de dopamina, neurotransmissor que ajuda no transporte de mensagens entre as células nervosas.

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Qual a diferença entre Parkinson e TE?

O neurologista Vicente Mamede, do Instituto de Neurologia de Goiânia, explica que o TE é, classicamente, um tremor que ocorre durante ações, quando o indivíduo vai pegar ou alcançar algo, diferentemente dos tremores da doença de Parkinson.

O tremor da doença de Parkinson é um tremor de repouso, de baixa amplitude, que ocorre quando os membros estão relaxados”, afirma Mamede.

O TE geralmente afeta pés e mãos (região mais atingida), mas também pode prejudicar a voz e a cabeça.

Por outro lado, no caso do Parkinson, a falta de dopamina provoca lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita.

Tratamento

O TE não é uma doença degenerativa progressiva, como o Parkinson, e pode ser controlado com medicamentos.

O tratamento para o Parkinson, por sua vez, envolve medicamentos que aumentam a quantidade de substância que auxiliam nas transmissões entre neurônios, associados a medidas não farmacológicas, como a fisioterapia. “Em alguns casos, uma cirurgia com implante de eletrodo profundo pode ser indicada”, detalha Vicente Mamede.

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