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Parkinson: médica explica como lidar com o desafio da mobilidade

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente os movimentos, reduzindo a qualidade de vida

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Hoje é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson (11/4). Trata-se de uma doença neurodegenerativa crônica que afeta principalmente a coordenação motora e o controle dos movimentos. Por isso, quando falamos em Parkinson, falamos especialmente de uma limitação da mobilidade e, consequentemente, da queda da qualidade de vida.

A médica Joyce Duarte Caseiro, responsável técnica do Hospital de Transição Revitare, explica que a condição ocorre devido à degeneração progressiva das células nervosas no cérebro que produzem dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos.

Impactos do Parkinson na mobilidade

“A redução da dopamina leva a uma série de sintomas motores característicos do Parkinson. Estes, por sua vez, podem afetar significativamente a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes de várias maneiras”, explica a especialista. Dentre esses impactos, Joyce destaca:

  • Tremores: os tremores involuntários, geralmente mais evidentes em repouso, podem dificultar atividades cotidianas como escrever, comer e beber. Isso pode levar a constrangimentos sociais e emocionais, reduzindo a independência e a autoestima.
  • Rigidez muscular: a rigidez muscular pode causar dor e dificuldade de movimento. Isso torna tarefas simples como levantar-se de uma cadeira ou virar na cama desafiadoras e dolorosas.
  • Bradicinesia: a lentidão nos movimentos pode resultar em uma marcha arrastada e dificuldade em iniciar ou completar movimentos, o que pode aumentar o risco de quedas e lesões.
  • Instabilidade postural: a perda do equilíbrio e a instabilidade postural podem levar a quedas frequentes. O resultado pode ser lesões graves e menor confiança do paciente em sua capacidade de se locomover com segurança.
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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular
Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura
Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos
Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida
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Parkinson é uma doença neurológica caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina

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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular

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Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura

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Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos

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Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida

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O diagnóstico é médico e exige uma série de exames, tais como: tomografia cerebral e ressonância magnética. Para pacientes sem sintomas, recomenda-se a realização de tomografia computadorizada para verificar a quantidade de dopamina no cérebro

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O Parkinson não tem cura, mas o tratamento pode diminuir a progressão dos sintomas e ajudar na qualidade de vida. Além de remédio, é necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Em alguns casos, há possibilidade de cirurgia no cérebro

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Idealmente, a fisioterapia deve ser iniciada assim que o diagnóstico de Parkinson for confirmado. Ou assim que os sintomas motores começarem a afetar significativamente a qualidade de vida do paciente.

No entanto, é importante reconhecer que o Parkinson é uma condição progressiva e os sintomas podem variar amplamente de pessoa para pessoa, aponta Joyce.

Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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