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Paralisia de Bell: saiba o que aconteceu com rosto de Fernanda Gentil

Nas redes sociais, a apresentadora reconheceu ter negligenciado os primeiros sinais da paralisia no rosto. Agora, ela está em tratamento

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Foto colorida de Fernanda Gentil. Ela é uma mulher loira e usa moletom branco - Metrópoles - Fernanda Gentil anuncia estar com paralisia facial
1 de 1 Foto colorida de Fernanda Gentil. Ela é uma mulher loira e usa moletom branco - Metrópoles - Fernanda Gentil anuncia estar com paralisia facial - Foto: Reprodução

A apresentadora de TV Fernanda Gentil revelou, no domingo (25/2), que teve uma paralisia facial e que está passando por um tratamento para a condição. Ela afirmou ter negligenciado alguns dos primeiros sintomas do quadro.

“Quando meu filho chegou [15/2], comecei a dar beijos nele e senti que minha boca estava dormente, mas, na euforia, me distraí”, conta ela em um vídeo em suas redes sociais. “No dia seguinte, fui visitar meus afilhados e senti que minha boca não firmava”, relatou.

O principal medo da apresentadora era de que se tratasse de um acidente vascular cerebral (AVC), que de fato pode trazer um descontrole da musculatura facial como sintoma inicial. Ela correu para uma consulta que deu como laudo final a paralisia de Bell.

Sintomas da paralisia

A paralisia de Bell é o enfraquecimento repentino dos músculos fruto de uma debilitação dos nervos de um dos lados da face. Os sintomas inicialmente são dores atrás dos olhos ou sensação de dormência. Dos primeiros sinais até a paralisia total, a evolução é rápida e se dá em dois ou três dias.

A paralisia impede a movimentação da área afetada, dando sensações de adormecimento, maior peso na face ou sensibilidade permanentemente afetada. Paladar e a audição também podem ser alterados, pois o problema ocorre no sistema nervoso.

A paralisia não é em si uma doença, mas resultado de condições variadas. Pode ser produto do estresse, consequência de uma infecção viral mal curada (especialmente de herpes e herpes zóster), ou da doença de Lyme, uma infecção provocada por uma bactéria transmitida por carrapatos.

Tratamentos possíveis

Quando a paralisia não é total, como no caso de Gentil, o tratamento é feito com uma fisioterapia para recuperar os movimentos.

“O tratamento escolhido é sempre o que seja minimamente invasivo, mas pode existir a necessidade de tratamento cirúrgico”, destaca o cirurgião plástico Roney Fechine, da Ellevate Clínica, em Fortaleza (CE).

Mesmo os casos mais graves costumam ser parcialmente recuperados com cirurgias, permitindo recuperações de movimento e de simetria da face. “Se alguém enfrenta essa condição, é aconselhável procurar orientação de um especialista em cirurgia facial para explorar as opções disponíveis para restaurar o equilíbrio e simetria facial”, conclui o especialista.

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