Pão de forma integral nem sempre é uma opção saudável
É melhor do que o tradicional, mas a composição varia muito a cada produto. A dica é ler o rótulo
atualizado
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Quando decidimos fazer escolhas alimentares mais saudáveis, logo pensamos nas substituições. A troca da farinha branca pela integral, por exemplo, costuma ser uma recomendação dos profissionais de saúde. Afinal, os produtos integrais têm mais fibra, menos açúcar e gordura, além de saciarem rapidamente. No entanto, é preciso ficar atento para não acabar trocando seis por meia dúzia.
Segundo a nutricionista Ana Paula Jansen, que atende no Centro Clínico do Jardim Botânico, em Brasília, o pão integral de forma, por exemplo, é uma opção mais saudável que a versão tradicional. Se a receita também incluir alguns grãos integrais, melhor ainda: mais qualidade nutricional.
No entanto, é preciso escolher uma boa marca no supermercado. E, para isso, é necessário ler os rótulos. A maioria disponível hoje para venda não é nem 50% integral. “Eles substituem apenas uma parte da farinha pela integral e mantêm açúcar, óleos e gorduras hidrogenadas, que não são nada saudáveis”, pondera.
A dica é examinar a composição do produto que, obrigatoriamente, começa com o item adicionado em maior quantidade. “No caso do pão integral de forma, o primeiro ingrediente deve ser a farinha de trigo integral. A receita também não deve conter farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, que são outros nomes dados à farinha tradicional”, afirma Ana Paula.
Algumas opções para quem quiser abrir mão da farinha branca e do pão de forma integral, são: pães de fermentação natural, pães de batata, abóbora ou batata doce e, por fim, cuscuz.