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“Pandemia estará controlada daqui a um ano”, afirma executivo da Moderna

Stephane Bancel acredita que circulação viral será drasticamente reduzida quando a população do mundo inteiro tiver acesso às vacinas

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Vacina Moderna Covid-19
1 de 1 Vacina Moderna Covid-19 - Foto: Luka Dakskobler/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

O presidente-executivo da Moderna, Stephane Bancel, disse nesta quinta-feira (23/9) acreditar que a pandemia da Covid-19 estará controlada dentro de um ano, em razão do aumento global da produção de vacinas contra a doença.

Em entrevista ao jornal suíço Neue Zuercher Zeitung, Bancel afirmou que doses suficientes terão sido fabricadas para vacinar todas as 7,7 bilhões de pessoas do mundo até meados de 2022.

“Se você olhar para a expansão da capacidade de produção em toda a indústria nos últimos seis meses, doses suficientes devem estar disponíveis até meados do próximo ano para que todos neste planeta possam ser vacinados. Reforços também devem ser possíveis na medida necessária”, disse o executivo.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

Questionado sobre quando voltaremos a ter uma vida normal, ele calculou: “Contando a partir de hoje, daqui a um ano, presumo que sim”.

Bancel acredita que, inevitavelmente, todos serão infectados pelo novo coronavírus em algum momento, mas os vacinados se sairão bem da doença, uma vez que ela deve passar a ter um comportamento semelhante ao da gripe.

“Quem não se vacinar vai se imunizar naturalmente, porque a variante Delta é muito contagiosa. Dessa forma, vamos acabar em uma situação parecida com a da gripe. Você pode se vacinar e ter um bom inverno. Caso você não faça isso, corre o risco de ficar doente e possivelmente até acabar no hospital”, disse. (Com informações da Agência Reuters)

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