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Cearense que perdeu 3 filhos para o câncer morre da doença

Régis Feitosa Mota perdeu os três filhos em quatro anos. A família tinha uma síndrome hereditária rara que aumenta o risco de câncer

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Foto colorida de pai com três filhos no hospital, uma delas diagnosticada com câncer em hospital - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de pai com três filhos no hospital, uma delas diagnosticada com câncer em hospital - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

O cearense Régis Feitosa Mota, 53 anos, morreu no domingo de Dia dos Pais (13/8), após uma longa luta contra o câncer. Em pouco mais de uma década, o economista desenvolveu tumores em várias partes do corpo e perdeu três filhos para a doença.

Régis e os filhos, Anna Carolina, Pedro e Beatriz, tinham Li-Fraumeni (LFS), uma síndrome hereditária rara. A doença é causada por uma mutação genética que aumenta significativamente o risco de o paciente desenvolver câncer.

“Nosso guerreiro foi ao encontro dos filhos exatamente no Dia dos Pais. Que Deus o tenha, meu irmão! Te amamos muito!”, escreveu Rogério Feitosa Mota, irmão de Régis, em suas redes sociais.

Histórico de câncer na família

A luta da família de Fortaleza contra o câncer começou em 2009, quando a filha mais velha, Anna Carolina, foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda aos 12 anos, o tipo de câncer mais comum entre crianças.

A menina passou por três anos de tratamento com radioterapia e quimioterapia até superar a doença. Ela chegou a se formar em medicina, mas descobriu um novo tumor no cérebro em 2021 e faleceu em dezembro do ano seguinte.

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A família lutava contra o câncer desde 2009
Régis com Pedro e Anna Carolina
Régis Feitosa estava em tratamento
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Régis com os filhos Anna Carolina, Beatriz e Pedro

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A família lutava contra o câncer desde 2009

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Régis com Pedro e Anna Carolina

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Régis Feitosa estava em tratamento

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A filha caçula de Régis, Beatriz, faleceu em 2018, aos 11 anos, devido a uma leucemia linfoide aguda. O filho, Pedro, morreu em 2020 em razão de um tumor no cérebro. O rapaz também havia enfrentado outros diagnósticos de câncer, incluindo um osteosarcoma (tumor nos ossos) e tumores no pulmão, coluna torácica, coluna lombar e cérebro.

Régis recebeu o primeiro diagnóstico de câncer em 2016, ele também tinha leucemia linfoide crônica. Em 2021, o cearense descobriu ter um linfoma não Hodgkin, câncer que surge nas células do sistema linfático.

Ele estava internado desde 31 de julho no hospital Unimed em Fortaleza, após receber o terceiro diagnóstico de câncer, o de um mieloma múltiplo. O economista aguardava um transplante de medula óssea.

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