1 de 1 Imagem colorida mostra não apontando com caneta para exame de ressonância magnética de cérebro estado catatônico - Metrópoles
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Um jovem de apenas 19 anos, morador de Pequim, na China, é o paciente mais novo a receber o diagnóstico de doença de Alzheimer. O caso foi publicado na revista Journal of Alzheimer’s Disease em janeiro.
O garoto, que não teve a identidade revelada, apresentava sintomas da doença há dois anos. Entre eles, perda de memória, dificuldade de concentração, reações atrasadas e dificuldades de leitura. Além disso, ele não conseguia se lembrar de pequenos eventos, como se já havia comido, e teve de desistir do último ano da escola.
Os pesquisadores de diversos centros de saúde e universidades da China se juntaram para estudar o caso. Eles realizaram uma série de testes cognitivos com o paciente. Foi constatado que ele não tinha histórico familiar e que não havia indícios de danos neurológicos na infância que pudessem desencadear os sintomas.
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas
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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença
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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida
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Os exames médicos comprovaram uma atrofia do hipocampo cerebral, considerada um indicador precoce de Alzheimer. Além disso, os cientistas observaram uma alta concentração da proteína tau no cérebro do paciente, apesar de não terem encontrado acúmulo da proteína beta-amiloide – ambas são ligadas à doença. Antes do chinês, o paciente mais novo a ser diagnosticado com Alzheimer tinha 21 anos.
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