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Ozempic reduz risco de câncer em pessoas obesas, diz estudo

O estudo é o mais recente a mostrar que os receptores do GLP-1 trazem benefícios à saúde, além da perda de peso

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Foto de uma mulher obesa aplicando ozempic - Metrópoles
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Um novo estudo aponta que o Ozempic e o Wegovy podem reduzir o risco de vários tipos de câncer, incluindo mama, intestino, pâncreas e ovário. Pacientes obesos que utilizaram essas medicações apresentaram uma probabilidade quase 20% menor de desenvolverem tumores, segundo o trabalho.

A pesquisa foi apresentada na conferência da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, realizada em Chicago, no último fim de semana. Tanto o Ozempic como o Wegovy imitam os efeitos do GLP-1 no organismo. o GLP-1 é produzido pelo intestino e liberado na presença de glicose. Ele sinaliza ao cérebro que o indivíduo está alimentado, diminuindo o apetite.

Depois do tabagismo, a obesidade é considerada a segunda causa mais comum de câncer.

Pacientes obesos foram monitorados por 15 anos

No estudo, 273 pacientes obesos medicados com Ozempic e similares foram monitorados ao longo de 15 anos. Os indicadores de saúde deles foram comparados com os de cerca de 400 pacientes que passaram por cirurgia bariátrica e outras 20 mil pessoas obesas que não receberam tratamentos para a condição.

Embora os pacientes que utilizaram o medicamento não tenham perdido tanto peso como aqueles que foram submetidos à cirurgia bariátrica, ambos os grupos tiveram cerca de 19% menos probabilidade de desenvolver cânceres quando comparados às pessoas obesas que não receberam qualquer tratamento.

Ozempic reduz risco de doenças renais em diabéticos

Uma pesquisa anterior publicada em maio no The New England Journal of Medicine revelou que a semaglutida, princípio ativo dos remédios Ozempic e Wegovy, é capaz de reduzir o risco de complicações renais, problemas cardíacos e morte em pessoas com diabetes tipo 2 e doença renal crônica.

Os participantes que receberam o remédio tiveram uma redução de risco de 24% para doenças renais graves e morte por causas cardiovasculares e renais, em comparação com aqueles que tomaram placebo.

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