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Ozempic natural? Berberina e outros 4 suplementos que queimam gordura

Nutricionista aponta suplementos extraídos de plantas que ajudam no emagrecimento. Consumo deve ser orientado por profissional de saúde

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Berberina, fitoterápico, Conheça 4 suplementos que queimam mais gordura que a berberina
1 de 1 Berberina, fitoterápico, Conheça 4 suplementos que queimam mais gordura que a berberina - Foto: Christine von Diepenbroek/Getty Images

Os supostos benefícios da berberina para o emagrecimento fizeram com que ela fosse apelidada de “Ozempic natural” no TikTok. Os nutricionistas esclarecem que a comparação é infundada, já que o Ozempic é um remédio com indicação aprovada para o tratamento da obesidade e a berberina é um suplemento cujos benefícios ainda não estão comprovados por pesquisas científicas.

Ainda assim, os profissionais afirmam que, no consultório, é possível ver resultados de perda de peso em pessoas que estão usando a berberina. O composto é obtido a partir de plantas medicinais, especialmente as espécies Phellodendron chinense e Rhizoma coptidis, e não é o único que auxilia no emagrecimento

“Há muitos fitoterápicos que podem auxiliar a perda de peso, mas é importante ressaltar que nenhum deles trabalha sozinho, é preciso implementar mudanças na dieta e intensificar os exercícios incluídos na rotina”, diz o nutricionista Antônio Vígolo, da clínica Tivolly, de Brasília, que é pós-graduado em fitoterapia funcional.

Qual a quantidade certa?

De acordo com Vígolo, os suplementos agem como aceleradores do processo de emagrecimento ao incentivar a perda de gordura. No entanto, é preciso estabelecer a dosagem correta para cada indivíduo. A quantidade varia de acordo com o peso, a altura e a tolerância do organismo dos pacientes.

“Nós costumamos fazer um pool de bioativos. A gente não recomenda só o uso da berberina, vamos fazendo combinações para entender como é a sensibilidade da pessoa e o que vai ajudá-la na perda de peso. Em algumas pessoas, conseguimos em três meses resultados que só viriam no dobro do tempo”, afirma Vígolo.

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”
Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais
A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais
Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos
Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas
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A utilização de remédios, chás para emagrecer e diuréticos sem prescrição médica pode ocasionar efeitos colaterais e gerar consequências irreversíveis e, até mesmo, fatais

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”

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Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais

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A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais

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Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos

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Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas

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O consumo de alguns chás pode favorecer o alívio dos sintomas de ansiedade.

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Durante o processo de emagrecimento é preciso mudar o estilo de vida e os hábitos. Por isso, é importante ser orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas

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Alternativas

O profissional cita outros 4 fitoterápicos bastante usados para a perda de gordura:

  1. Mit burn: é um ativo oriundo das oliveiras orgânicas, da região de Provance, na França;
  2. Morosil: é obtido a partir do suco das laranjas moro, uma fruta cultivada na região próxima da Sicília, na Itália.
  3. Metaboloid: é um composto com as ervas Lippia citriodora, Lemon verbena e Hibiscus sabdariffa;
  4. Citrus sinensis: é um ativo natural extraído da laranja doce.

Esses suplementos agem na lipólise, ou seja, na queima de gordura, facilitando que o corpo elimine os estoques armazenados. No entanto, não há milagre: dieta, exercícios e descanso adequado são essenciais.

“É preciso estar em défict calórico, ou seja, consumindo menos calorias do que antes. O que os fitoterápicos podem fazer é acelerar o processo, mas o primeiro passo é do paciente”, diz o nutricionista Antônio Vígolo.

Riscos

Os especialistas alertam que o consumo de suplementos – mesmo os naturais – não deve ocorrer sem orientação de um profissional de saúde. Os componentes da fórmula podem ser perigosos para o organismo do paciente e a mistura de algumas ervas pode ser tóxica.

Além disso, a falta de controle sobre o que está dentro de embalagens é um fator de perigo, por isso o ideal é que as fórmulas sejam feitas especificamente para os pacientes.

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