Saiba qual variedade de ora-pro-nóbis não deve ser consumida crua
A ora-pro-nóbis é uma planta com alto valor nutricional que pode ser usada em diferentes receitas. Veja como aproveitar o melhor da planta
atualizado
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Conhecida como “carne vegetal” ou “bife dos pobres”, a ora-pro-nóbis (OPN) se popularizou por ser uma planta alimentícia não convencional (Panc) com alto valor nutricional.
A OPN pode ser consumida de diversas formas: em sopas, refogada, em sucos e chás, ou como base de tortas na forma de farinha. Mas é importante ficar atento à forma de preparo.
Existem três tipos de ora-pro-nóbis: as de flores brancas, rosas e douradas. Todas são comestíveis, no entanto, a versão rosa (Pereskia grandifolia) não deve ser consumida crua por conter oxalato.
Embora a substância não seja tóxica, ela dificulta a atividade dos rins quando consumida em grandes quantidades e pode favorecer a formação de pedras nos rins em pessoas com maior tendência a ter cálculos renais. O oxalato também pode atrapalhar a absorção de minerais no intestino.
Por isso, deve-se lavar as folhas da ora-pro-nóbis de flor rosa em água corrente e cozinhar por cerca de dois minutos ou refogá-las para amolecê-las e reduzir o teor de oxalato antes do consumo.
“A folha não deve ser consumida crua, deve ser cozida ou refogada”, afirma a nutricionista Beatriz Fausto, que atende em Brasília.
No cozimento, substâncias indesejadas são destruídas com o calor. Como muitas dessas toxinas se dissolvem no caldo, recomenda-se que a água seja descartada. O calor também torna as folhas mais macias e agradáveis para o consumo.
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