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Ondas cerebrais podem indicar declínio cognitivo no Parkinson. Entenda

Estudos científicos apontam a possibilidade de identificar as alterações cognitivas do Parkinson pelas ondas cerebrais

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ilustração de um neurotransmissor afetado pelo Parkinson, ondas
1 de 1 ilustração de um neurotransmissor afetado pelo Parkinson, ondas - Foto: Getty Images

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central. Ela gera sintomas como tremores, rigidez muscular, movimentos lentos, instabilidade postural e déficits cognitivos. Atualmente, o diagnóstico do quadro é feito através da avaliação dos sintomas.

Entretanto, um novo estudo indica mais uma forma de identificação da doença. Um artigo publicado na revista científica Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry aponta que é possível facilitar o diagnóstico através da análise das ondas cerebrais por meio do eletroencefalograma (EEG).

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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular
Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura
Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos
Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida
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Parkinson é uma doença neurológica caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina

KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular

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Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura

izusek/ Getty Images
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Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos

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Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida

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O diagnóstico é médico e exige uma série de exames, tais como: tomografia cerebral e ressonância magnética. Para pacientes sem sintomas, recomenda-se a realização de tomografia computadorizada para verificar a quantidade de dopamina no cérebro

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O Parkinson não tem cura, mas o tratamento pode diminuir a progressão dos sintomas e ajudar na qualidade de vida. Além de remédio, é necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Em alguns casos, há possibilidade de cirurgia no cérebro

Andriy Onufriyenko/ Getty Images

Os pesquisadores realizaram a medição em cem pacientes com Parkinson e 49 voluntários, parte de um grupo de controle que não possuía a doença. Todos passaram por uma série de atividades de controle cognitivo, ou seja, tarefas com esforço mental.

A partir da análise, os pesquisadores constataram que a disfunção cognitiva atrelada ao Parkinson estava relacionada a alterações em duas faixas de ondas cerebrais. Elas são chamadas de delta e teta, na região frontomedial.

Leia a matéria completa no site Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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