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OMS: varíola dos macacos está em 30 países fora da África

Autoridades acreditam que vírus já se espalhava antes dos primeiros casos serem diagnosticados na Europa

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varíola dos macacos
1 de 1 varíola dos macacos - Foto: Bymuratdeniz/Getty

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta quarta-feira (1º/6), que 30 países já confirmaram casos positivos de varíola dos macacos desde o início do surto. De acordo com a agência internacional, 550 casos foram identificados. No entanto, as autoridades acreditam que o número deve aumentar à medida que as investigações avançam e os sintomas se tornam mais conhecidos.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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“O súbito aparecimento de varíola dos macacos, em muitos países, ao mesmo tempo, sugere que pode ter havido transmissão não detectada por algum tempo”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa.

“A situação está evoluindo, e esperamos que mais casos de varíola dos macacos sejam encontrados”, continuou Ghebreyesus.

A líder técnica do programa de emergências da OMS, Rosamund Lewis, acredita que a transmissão da doença viral pode estar ocorrendo há semanas, meses ou até mesmo anos, sem ser detectada.

Ela pediu que as autoridades de saúde se empenhem em fazer a vigilância local e tratar adequadamente novos casos para conter a disseminação da doença.

“Não sabemos se está tarde demais para conter (o surto), mas sabemos que não é tarde demais para fazer o trabalho de saúde pública básica”, afirmou.

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