1 de 1 Foto colorida de homem com feridas de mpox nos braços - Metrópoles
- Foto: Getty Images
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta segunda-feira (14/10) que aprovou o uso da vacina contra mpox da farmacêutica Bavarian Nordic em adolescentes de 12 a 17 anos.
A aprovação, conhecida como pré-qualificação, foi concedida em 8 de outubro. Ela tem como objetivo facilitar o acesso às vacinas em situações de emergência.
A decisão da OMS foi tomada depois que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) aprovou, em setembro, o uso do imunizante em adolescentes.
Uma aprovação igual a esta foi dada pela OMS em setembro para o uso do imunizante em adultos. A vacina da Bavarian Nordic é distribuída com o nome de Jynneos.
11 imagens
1 de 11
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas
Jackyenjoyphotography/ Getty Images
2 de 11
Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
koto_feja/ Getty Images
3 de 11
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Wong Yu Liang/ Getty Images
4 de 11
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Jackyenjoyphotography/ Getty Images
5 de 11
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
Jackyenjoyphotography/ Getty Images
6 de 11
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
A Mokhtari/ Getty Images
7 de 11
A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas
David Talukdar/Getty Images
8 de 11
A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção
bymuratdeniz/ Getty Images
9 de 11
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
Isai Hernandez / Getty Images
10 de 11
A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas
Sebastian Condrea/ Getty Images
11 de 11
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
Adolescentes são mais vulneráveis ao mpox
Crianças, adolescentes e pessoas imunocomprometidas são mais vulneráveis à infecção do vírus mpox. A doença causa sintomas semelhantes aos de uma gripe — febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados — além de lesões na pele bem características, que podem ter pus.
A OMS declarou a mpox uma emergência global de saúde pública pela segunda vez em dois anos em agosto deste ano. A doença voltou a preocupar autoridades de todo o mundo depois de um aumento rápido de casos relacionados a uma nova variante do vírus na República Democrática do Congo e em países vizinhos.
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!