OMS: “Temos as ferramentas para acabar com a pandemia”
Diretor-geral da agência internacional, Tedros Adhanom Ghebreyesus, divulgou mensagem de fim de ano esperançosa em rede social
atualizado
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O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, divulgou uma mensagem de fim de ano esperançosa na rede social LinkedIn.
O chefe da OMS destacou que o mundo já possui as ferramentas necessárias para acabar com a pandemia de Covid-19 e basta uma combinação entre as ações de governo e atitudes de pessoais para que a pandemia, que está indo para o seu terceiro ano, seja encerrada.
“Depois de dois anos, agora conhecemos bem esse vírus. Conhecemos as medidas comprovadas de controle da transmissão: uso de máscara, evitar aglomerações, manter o distanciamento físico, praticar a higiene das mãos e respiratórias, abrir janelas para ventilação, testar e rastrear os contatos. Sabemos como tratar a doença e aumentar as chances de sobrevivência de pessoas. Com todos esses aprendizados e capacidades, a oportunidade de reverter esta pandemia para sempre está ao nosso alcance”, afirmou no texto, publicado na quinta-feira (30/12).
Entre as batalhas vencidas nos últimos dois anos, Tedros cita: a colaboração científica sem precedentes que resultou na aprovação pela OMS de 10 vacinas para uso emergencial, a aplicação de 8,5 bilhões de doses de imunizantes globalmente e os tratamentos desenvolvidos contra a infecção.
Para o líder da agência internacional de promoção à saúde, no entanto, a desigualdade entre estados e nações, o egoísmo e o nacionalismo radical continuam sendo as principais dificuldades para acabar com a pandemia.
Ele lembrou que várias nações estão aplicando doses de reforço enquanto menos da metade dos estados-membros da OMS conseguiu cumprir a meta de imunizar 40% de suas populações até o final deste ano. Tedros acrescentou que, na África, onde a variante Ômicron foi identificada, 3 em cada 4 profissionais de saúde não foram vacinados.
Objetivos para 2022
Como objetivos para o ano que vem, o chefe da OMS afirmou que trabalhará por uma cooperação mundial para que todos os países atinjam uma cobertura vacinal de 70% contra a Covid até o meio do ano, pela criação de um sistema de cooperação científica e de vigilância que possa evitar novas pandemias e para que todos os países tenham um sistema de saúde universal capaz de responder ao menos às necessidades de saúde primárias das pessoas.
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