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OMS sugere máscara contra Covid-19 para crianças só a partir de 5 anos

Entidade publicou em seu site uma atualização nesta sexta (21/8). Uso entre crianças de 6 e 11 anos depende da situação da região

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Criança coronavírus máscara
1 de 1 Criança coronavírus máscara - Foto: Ezra Acayan/Getty Images

Com a pandemia do coronavírus, um dos questionamentos mais recorrentes quanto ao uso de máscaras é se crianças também precisam usá-las, apesar de, em sua maioria, serem assintomáticas ou terem sintomas leves quando infectadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou, nesta sexta-feira (21/8), uma atualização que ajuda a responder à pergunta.

Segundo a entidade, crianças abaixo de 5 anos não precisam usar o item — a decisão foi tomada levando em consideração a segurança e a capacidade de usar a máscara de forma correta sem assistência. A exceção fica para o caso de a máscara ser recomendada pelo governo dos país ou se houver proximidade com uma pessoa doente.

Para crianças entre 6 e 11 anos, é preciso levar em consideração alguns fatores: se há transmissão comunitária na área, habilidade de usar a máscara de forma segura e correta, acesso ao item (assim como a meios de higienização e troca), se há supervisão de adulto, impacto no processo de aprendizado e desenvolvimento psicossocial e quais são as interações que a criança tem no dia a dia (se vive com idosos ou pessoas com comorbidades).

A OMS recomenda que crianças com mais de 12 anos usem máscara sob as mesmas condições que os adultos, principalmente quando não for possível garantir distanciamento mínimo de um metro.

A entidade diz ainda que nenhuma criança deve usar máscara enquanto faz atividades físicas, para evitar a dificuldade em respirar.

Antes desta recomendação da OMS, o Ministério da Saúde havia indicado o uso de máscaras no Brasil para todas as faixas etárias. Já a Sociedade Brasileira de Pediatria sugeriu a adoção do item de proteção apenas para crianças acima de dois anos, lembrando que entre dois e cinco anos, existe a necessidade de supervisão constante de um adulto.

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Máscara cirúrgica: feita de TNT, é a segunda melhor opção. Um estudo de 2013 descobriu que esse modelo é três vezes mais eficaz para conter aerossóis do que a máscara feita em casa. Uma pesquisa de abril de 2020 mostrou que esse modelo reduz a transmissão de vários tipos de coronavírus. A máscara cirúrgica é recomendada principalmente para profissionais de saúde
Máscara de três tecidos diferentes: é a recomendada pela OMS para uso da população em geral. O ideal é que seja feita com duas camadas de algodão com mais de 600 fios e uma de seda, chiffon ou flanela, por exemplo. Algumas pesquisas mostram que essa combinação pode ser até mais eficiente do que a máscara cirúrgica
Com filtro de aspirador de pó: o material usado no eletrodoméstico pode ser encaixado em uma máscara comum, de tecido. Segundo um estudo do Jornal de Infecção Hospitalar, essa mistura diminui o risco de contaminação em 83%
Enrolar um lenço ou camiseta no rosto: é melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminação
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Máscara N95: é a opção mais recomendada, principalmente para profissionais de saúde. As fibras da máscara são unidas, há um filtro para conter patógenos e ela se encaixa perfeitamente no rosto. Segundo pesquisas, ela tem pelo menos 95% de eficiência. Porém, como a demanda pelo modelo tem sido muito alta, a recomendação é que a população evite comprá-la e deixe para os profissionais de saúde, que estão mais expostos ao vírus

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Máscara cirúrgica: feita de TNT, é a segunda melhor opção. Um estudo de 2013 descobriu que esse modelo é três vezes mais eficaz para conter aerossóis do que a máscara feita em casa. Uma pesquisa de abril de 2020 mostrou que esse modelo reduz a transmissão de vários tipos de coronavírus. A máscara cirúrgica é recomendada principalmente para profissionais de saúde

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Máscara de três tecidos diferentes: é a recomendada pela OMS para uso da população em geral. O ideal é que seja feita com duas camadas de algodão com mais de 600 fios e uma de seda, chiffon ou flanela, por exemplo. Algumas pesquisas mostram que essa combinação pode ser até mais eficiente do que a máscara cirúrgica

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Com filtro de aspirador de pó: o material usado no eletrodoméstico pode ser encaixado em uma máscara comum, de tecido. Segundo um estudo do Jornal de Infecção Hospitalar, essa mistura diminui o risco de contaminação em 83%

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Enrolar um lenço ou camiseta no rosto: é melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminação

Tanush Pasupuleti/ EyeEm/Getty Images

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