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OMS: reconhecimento de vacinas para viajantes deve ser uniformizado

Agência internacional defende que trânsito de pessoas imunizadas com vacinas aprovadas pela aliança global seja assegurado em todo mundo

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1 de 1 Vacinação - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Todas as vacinas da lista de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou de outros reguladores de medicamentos devem ser consideradas para que um viajante possa ser reconhecido como totalmente imunizado, defendeu hoje (1º/7) a agência internacional para a promoção da saúde.

De acordo com a OMS, esse reconhecimento deve ocorrer mesmo em países onde algumas dessas vacinas ainda não foram aprovadas. Em declaração conjunta com outras agências com as quais desenvolve o programa Covax Facility, de distribuição da vacinas, a OMS pede a todos os governos regionais, nacionais e locais reconheçam como totalmente vacinados aqueles que receberam vacinas consideradas seguras pela organização.

A lista de emergência aprovada pela OMS inclui as vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna, Oxford/AstraZeneca, Janssen, Sinovac – que no Brasil equivale à Coronavac – e Sinopharm. As duas últimas foram desenvolvidas na China e estão sendo amplamente distribuídas em regiões em desenvolvimento, como a África e a América Latina, mas ainda não estão aprovadas pelos reguladores europeus ou norte-americanos.

O apelo é feito no momento em que muitos países se abrem para a chegada de viajantes internacionais, devido à redução gradual de casos nos últimos dois meses, embora o surgimento da variante Delta em algumas áreas tenha feito com que as infecções semanais voltassem a subir globalmente.

“Qualquer medida que apenas permita que pessoas protegidas por algumas vacinas aprovadas pela OMS se beneficiem da reabertura das viagens criará um sistema duplo, aumentando as divisões globais em torno dos imunizantes e exacerbando as desigualdades”, alerta a entidade.

Além disso, “terá impacto negativo no crescimento das economias que mais sofrem”, acrescenta, referindo-se aos países em desenvolvimento. A declaração também é assinada pela Fundação para Vacinas Gavi e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), parceiros na Covax.

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