Covid: OMS indica vacinação de grávidas apenas em casos excepcionais
Recomendação consta em guia sobre a vacina de Oxford/AstraZeneca, publicado em abril deste ano
atualizado
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A Organização Mundial da Saúde (OMS), em documento publicado em 19 de abril, recomendou o uso do imunizante da AstraZeneca contra a Covid-19 em gestantes “somente se os benefícios da vacinação para a mulher grávida superarem os riscos potenciais”.
No texto, a entidade reforça que mulheres grávidas com alto risco de exposição ao Sars-CoV-2 (por exemplo, as profissionais de saúde) ou aquelas que têm comorbidades que aumentam o risco de agravamento da Covid-19 podem ser vacinadas, conforme a orientação do médico que as acompanha.
Isso porque, de acordo com a OMS, embora a gravidez exponha mulheres a um maior risco de desenvolver quadro grave da doença, poucos dados estão disponíveis para avaliar a segurança do imunizante durante o período de gestação.
Na última segunda-feira (10/5), a Anvisa recomendou a suspensão da vacinação em grávidas no Rio de Janeiro após uma gestante que havia sido imunizada com a fórmula AstraZeneca/Oxford desenvolver trombose. Os sistemas de vigilância em saúde municipal e estadual investigam o caso. O Ministério da Saúde também apura se a vacina pode ser relacionado diretamente ao fato.
Nesta terça-feira (11/5), vários estados suspenderam a imunização de grávidas.