1 de 1 Munich Security Conference
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O aumento de casos de Covid-19 na Europa na última semana preocupa a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (12/11), o diretor de emergências da entidade, Michael Ryan (foto em destaque), afirmou que alguns países estão em uma situação tão complicada que dificilmente não terão que voltar atrás nas medidas de flexibilização.
“Na Europa, agora, temos uma transmissão intensa”, disse Ryan. “Quanto mais intensas as interações sociais e quanto mais ocorrerem em lugares não ventilados, sem uso de máscaras, maior será o risco, principalmente nos países de baixa cobertura vacinal”, afirmou.
Aproximadamente 2 milhões de novos casos de Covid-19 e 27 mil falecimentos em razão da doença foram relatados no continente, só na última semana. A quantidade de óbitos representa mais da metade de todas as mortes que ocorreram no mundo, nesse período.
Vacinação
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que o novo coronavírus está se espalhando, principalmente, nos países que possuem taxas de vacinação mais baixas, localizados na Europa Oriental. No entanto, também há crescimento de casos na parte ocidental do continente, mesmo em países que registraram boa adesão e estão entre os melhores do mundo em relação à cobertura vacinal.
“As vacinas não substituem a necessidade de outras precauções. Não são vacinas ‘ou’, são vacinas ‘e’”, sinalizou Ghebreyesus. O representante da entidade também frisou que os imunizantes reduzem o risco de hospitalização, doenças graves e mortes, mas não impedem totalmente a transmissão.
“Nenhum país pode simplesmente vacinar para sair da pandemia. Com a combinação certa de medidas, é possível que os países encontrem o equilíbrio entre manter a transmissão baixa e suas sociedades e economias abertas”, afirmou.
Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral
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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres
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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente
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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum
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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta