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OMS: é cedo para saber eficácia da vacina de Oxford contra cepa brasileira

África do Sul decidiu parar a vacinação contra Covid-19 após indícios de que a fórmula não funcionaria contra cepa em circulação no país

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Tedros Ghebreyesus e Maria Van Kerkhove
1 de 1 Tedros Ghebreyesus e Maria Van Kerkhove - Foto: OMS/Reprodução

Com a informação que a África do Sul decidiu pausar a imunização dos profissionais de saúde e idosos do país após indícios que a vacina de Oxford/AstraZeneca teria baixa eficácia contra a variante do coronavírus predominante no país, a Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu calma e afirmou que avalia os dados para fazer recomendações.

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda (8/2), Salim Abdool Karim, co-diretor do Comitê Ministerial de Conselhos sobre a Covid-19 da África do Sul, conta que o país deve diminuir a aplicação do imunizante para 100 mil indivíduos e monitorar as taxas de hospitalização para entender se a vacina consegue diminuir a necessidade de internação.

“Se descobrirmos que é eficaz, podemos aplicar em mais pessoas. Não queremos imunizar muita gente e depois descobrir que a vacina não funciona. Vamos seguir de forma prudente”, explica.

A diretora de imunizações e biológicos Kate O’Brien afirma que ainda não há informações suficientes para definir se a vacina de Oxford tem eficácia contra a variante brasileira e lembrou que é preciso esperar mais estudos para entender a situação. “É como um quadro que vamos pintando aos poucos. Por enquanto só temos pedaços de evidências, mas quando tivermos condição de juntá-las, teremos um caminho para seguir”, diz.

Ela também pede que não se assuma que a vacina de Oxford não funciona no nível geral. Por enquanto, todas as evidências mostram que o imunizante é seguro e tem eficácia para diminuir as hospitalizações e funciona contra outras variantes. O questionamento, a princípio, é apenas sobre a variante sul-africana.

O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, se disse preocupado com a notícia da eficácia do imunizante e explica que a população precisa fazer sua parte para evitar a disseminação e circulação do vírus. “Toda vez que você fica em casa, usa máscara e higieniza as mãos, diminui a oportunidade do vírus em se espalhar e sofrer mutações que influenciem na eficácia das vacinas”, afirma.

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