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OMS pede a países ricos que doem vacinas em vez de imunizar crianças

Em coletiva de imprensa, diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus pediu prioridade para países que ainda não têm campanhas para a população

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Photo: Sven Hoppe/dpa (Photo by Sven Hoppe/picture alliance via Getty Images)
Tedros Adhanom Ghebreyesus, Director-General of the World Health Organization
1 de 1 Tedros Adhanom Ghebreyesus, Director-General of the World Health Organization - Foto: Photo: Sven Hoppe/dpa (Photo by Sven Hoppe/picture alliance via Getty Images)

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, voltou a pedir que os países ricos se sensibilizem com a situação do resto do mundo, doando imunizantes contra Covid-19 para a Covax Facility, iniciativa que busca distribuir vacinas de maneira igualitária.  Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (14/05), ele sugeriu que os países ricos adiem a vacinação em crianças e que colaborarem com a iniciativa.

“Entendo porque alguns países querem vacinar suas crianças e adolescentes, mas agora eu os exorto a reconsiderar e, em vez disso, doar vacinas para a Covax.”, afirmou Tedros.

Na última terça-feira (11/05), o Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, autorizou o início da vacinação de crianças a partir de 12 anos com o imunizante da Pfizer. Os adolescentes a partir de 16 anos já estavam sendo vacinados no pais.

Em outros países ricos, que compraram a maior parte do suprimento de vacinas contra Covid-19 produzidos pelas farmacêuticas, grupos de menor risco também estão sendo vacinados. “Mas para países de renda baixa e média-baixa, o suprimento de vacinas não tem sido suficiente nem mesmo para imunizar os profissionais de saúde, e os hospitais estão sendo inundados com pessoas que precisam urgentemente de cuidados que salvam vidas”, observou Tedros.

De acordo com a OMS, apenas 0,3% do fornecimento de vacinas está indo para países de baixa renda, o que causa preocupação. Índia, Nepal, Sri Lanka, Vietnã, Camboja, Tailândia e Egito foram citados como países que estão enfrentando picos de casos e hospitalizações. “A vacinação lenta não é uma estratégia eficaz para combater um vírus respiratório mortal”, frisou Tedros.

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