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OMS alerta: países não estão se preocupando o suficiente com a Covid

Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um balanço de ações para combate de doenças em nível internacional e pediu mais atenção à Covid-19

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diretor-geral da OMS falando em microfone com fundo branco
1 de 1 diretor-geral da OMS falando em microfone com fundo branco - Foto: GettyImages

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nesta quarta-feira (27/9), que a situação da Covid-19 é uma preocupação pouco levada a sério em nível internacional. Segundo a OMS, houve um aumento de hospitalizações em consequência da doença ao longo de setembro e a situação pode piorar com a chegada do inverno no hemisfério norte.

“A Covid-19 pode já não ser uma crise aguda, mas isso não significa que possamos ignorá-la”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa.

“Apenas dois terços da população mundial tomaram o esquema inicial de duas doses e um terço recebeu a vacina de reforço. Além disso, poucos países estão se esforçando para garantir que as pessoas sejam testadas contra a doença”, acrescenta.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos
Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde
Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária
A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, o número de vacinados infectados pela Covid está crescendo. Apesar de o que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos

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Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde

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Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária

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A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe

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O atual aumento nos diagnósticos positivos podem ser explicados por aglomerações causadas nas festas de fim de ano, aniversários, feriados prolongados, etc.

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No entanto, é clara a desaceleração das mortes em todo o mundo, o que reforça a importância da vacinação, principalmente em um cenário de circulação da Ômicron

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Cuidado com as variantes da Covid-19

Responsável pela resposta da OMS a emergências sanitárias, a epidemiologista Maria Van Kerkhove explica que as novas variantes estão causando uma alta na quantidade de pessoas infectadas, chamando atenção para o impacto da EG.5, popularmente conhecida como Eris.

“Nós estamos vendo mais contaminados, mais pessoas nos hospitais. A nossa vigilância está caindo e, por isso, o vírus vem crescendo. Precisamos voltar a sequenciar os vírus, testar as pessoas e entender de onde essas subvariantes estão aparecendo”, afirma a epidemiologista.

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